No começo da flexibilização das medidas, a empresária Alessandra Aparecida da Silva, proprietária da Maison Realce Trajes a Rigor, conta que não sentiu muita melhora, principalmente pelo fato de as pessoas ainda terem medo e preferirem se colocar numa posição cautelosa. “Mas a procura está voltando aos poucos”, diz ela. Conforme Alessandra, esses primeiros meses não foram melhores do que o mesmo período antes pandemia, por conta das muitas formaturas, casamentos, festas de debutantes, por exemplo. Agora, ela explica que foram sendo realizadas somente algumas formaturas de última hora por pessoas que já tinham pagado pelo evento, casamentos que foram remarcados, etc.
“Então, essas pessoas já tinham alugado seus trajes e, devido à pandemia, precisaram adiar tudo. Ou seja, como o traje já estava pago, não temos lucro algum. Porém, assim como no momento mais crítico não pensamos em desistir, tivemos que tomar medidas drásticas para podermos nos manter. Como, infelizmente, durante a pandemia foi necessário demitir funcionário”, lamenta a empresária, acentuando que, na ocasião, os casamentos no civil não ajudaram em nada, porque, muitas vezes, a pessoa nem alugava roupas para a ocasião.
Para que o cliente não seja afetado, para que não sinta no bolso, Alessandra diz que optou por não reajustar os preços de nada. “Fomos o setor mais afetado nessa pandemia, mas agora estamos retomando, e logo as coisas voltam a se normalizar, se Deus quiser”, enfatiza a dona da Maison.
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