Brasil, o protagonista mundial

Desde o advento da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), criado em 1992 e por via de consequência a promulgação do Protocolo de Quioto em 1997, que criou os mecanismos de flexibilização, até a entrada em vigor do Acordo de Paris, em 2015, que recentemente entrou em operação em janeiro de 2020, os países-membros das Nações Unidas vem se comprometendo a intensificar ações e investimentos para o desenvolvimento de uma economia de baixo carbono, que é o objetivo principal da COP (Conferência das Partes). 
O Brasil, por sua vez, reconhecendo a sua importância no contexto mundial sob metas voluntárias, criou em outubro de 2020 o Programa Floresta+ Carbono, com o escopo de se colocar na dianteira mundial da criação de uma nova economia verde de conservação de florestas nativas. O país tem cerca de 560 milhões de hectares de área com vegetação nativa, o que corresponde a 66% do território total brasileiro, representando um enorme potencial para o mercado voluntário de créditos de carbono, baseado em redução do desmatamento e degradação da vegetação nativa. 

As florestas tropicais desempenham importante papel no ciclo global do carbono, armazenando cerca de 55% dos estoques mundiais

As florestas tropicais desempenham importante papel no ciclo global do carbono, armazenando cerca de 55% dos estoques mundiais – e o Brasil é o maior detentor deste tipo de floresta no mundo. A mobilização, diversificação e ampliação das fontes de pagamento são cruciais para oferecer uma alternativa de renda aos proprietários rurais, comunidades, grupos familiares e indígenas, para que continuem conservando os recursos florestais. 
Fiel à sua relevância e protagonismo internacional na conservação das florestas, o Brasil reforça sua posição de vanguarda ao dar este passo na direção de reconhecer, valorizar e incentivar o mercado voluntário de serviços ambientais baseado em carbono. Com o Floresta+ Carbono, que pretende criar no Brasil o Mercado Voluntário de Carbono de Florestas Nativas, o governo federal promove um ambiente de negócios favorável e efetivo de pagamento por serviços ambientais reafirmando seu compromisso com o desenvolvimento sustentável e a conservação de sua vegetação nativa.

 

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