Normalmente, em agosto e setembro, ocorre a campanha de vacinação contra raiva no Estado de São Paulo. Mas neste ano, para não haver aglomerações - que podem potencializar os casos de Covid-19 -, o governo resolveu suspendê-la. Ainda não há uma data definida para a ação, tudo vai depender da evolução do cenário epidemiológico.
Conforme matéria divulgada na edição de ontem, a decisão sobre a vacinação de cães e gatos foi tomada em conjunto com as administrações municipais. A rotina de imunização, no entanto, continuará normalmente nos serviços de saúde das cidades ou clínicas veterinárias particulares, ficando sob responsabilidade do tutor ou proprietário, zelar pela saúde do animal de estimação.
Quem tem um bichinho desses é sempre recebido com festa ao chegar em casa. O contato vai muito além da companhia que proporcionam. Uma pequena parte do dia dedicada a eles funciona como uma terapia ao ser humano, ajudando até mesmo a diminuir o estresse, após um dia cansativo no trabalho ou um dia entediante da quarentena. Para muitos, ter gato ou cachorro é sinônimo de brincadeira, diversão e, mais do que isso, um novo integrante na família.
Porém, infelizmente, nem todos que optam por conviver com esses animais em casa estão prontos para cuidar, da forma que deve ser. Isso inclui não apenas os banhos semanais, dependendo do tamanho do pet; os passeios pela rua ou praça como forma de agrado; e o uso de uma ração de boa qualidade, mas também, e principalmente, os cuidados com a saúde. Manter a caderneta de vacinação do animal em dia é primordial e todos os donos devem se atentar para as datas certas de cada dose. Isso independe de campanha. Na dúvida, procure um centro veterinário ou um serviço de saúde municipal.
O que não pode é deixar de imunizá-lo. Caracterizada pelo contágio direto, ou seja, por meio de mordida, arranhões ou lambedura de cães, gatos ou morcegos infectados, a raiva é uma doença transmissível, que pode afetar ainda os humanos, de forma agressiva e até fatal.
A vacinação é á única forma de prevenção segura e extremamente importante, já que desde 1997 o Estado de São Paulo não registra casos de raiva em humanos pela variante canina e há 22 anos não é diagnosticada em cães e gatos. Que assim continue. Façamos, para isso, a nossa parte.