CAMPO DO CENTRO OLÍMPICO SEDIA FESTIVAL DE PIPAS

Além de competir, alguns jovens irão conversar com os participantes sobre importância do bem estar

Esportes - JULHIA MARQUETI

Data 25/08/2018
Horário 07:03

A 33ª edição do Festival de Pipas “Raul Albieri” vai começar. Marcada para ocorrer amanhã, o evento se inicia com a inscrição dos participantes a partir das 8h, seguindo para a competição das modalidades, às 9h, no antigo campo de futebol do Centro Olímpico, em Presidente Prudente. Com quatro categorias disponíveis, os que optarem entrar na disputa podem escolher entre: maior (m²), criativo e temático: “Patriotismo: mostre o seu Brasil vencedor”, e destaque especial -, o qual engloba os três quesitos anteriores na visão da comissão julgadora.

Faltando pouco tempo para o festival, com a expectativa de 500 presentes, alguns participantes já colocam a mão na massa para participar da competição tradicional. Entre eles, pelo menos 70 jovens do Grupo Escoteiros Guayporé confirmaram presença, tanto para competir quanto para distribuir panfletos e folders. A ação, com ligação ao Ministério do Trabalho de Presidente Prudente, coordenado pelo juiz titular da 1ª Vara do Trabalho da 15ª região e diretor do Fórum Trabalhista de Presidente Prudente, José Roberto Dantas Oliva, tem como objetivo distribuir dizeres em relação ao trabalho infantil e escravo.

Segundo o presidente dos escoteiros, Marcelo Costilho Jorge, a distribuição dos folders é uma das novidades do evento. “Também vão ser especificados e conversados as relações com estes trabalhos [infantil e escravo] para que as crianças e a comunidade já tenham uma consciência como um todo”, explica. Para Dantas Oliva, aproveitar este evento é bom para que a conscientização seja feita para que a população enfrente, da melhor maneira, estes tipos de trabalho. “É preciso que a família e a sociedade tenham em mente que, numa era como a que estamos vivendo, da inteligência artificial sem precedentes, em que temos que nos preparar para empregos/atividades que podem ainda nem existir, o trabalho infantil é extremamente maléfico, pois a criança perde a parte lúdica da infância e o adolescente a oportunidade de estudar e qualificar”, enfatiza o juiz.

Marcando presença em mais uma edição do festival, Marcelo relembra o sucesso que foram as outras participações e destaca outros envolvimentos que ocorrem no dia da competição. “Todos os anos foi bastante participativo, até porque temos essa missão de deixar o mundo melhor. Então, dentro desse trabalho, a gente faz a parte de execução, acompanhando a parte do cerimonial de abertura, do hino. Nós fazemos a apresentação das bandeiras e as crianças, juntos com os chefes das seções, fazem parte do evento”, enfatiza.

Além disso, alguns jovens já estão preparando as pipas para a competição que ocorre amanhã. “Estão se preparando em casa. Vai ser surpresa até para nós daqui o que vão apresentar no dia”, afirma.

Publicidade

Veja também