Carbono

Em 1859, o primeiro poço de petróleo foi furado em Titusville, Pensilvânia. Pouco tempo depois, os motores movidos a gasolina e a diesel foram criados, dando início a uma dependência insana que só fez crescer com o passar dos anos. Na década de 1970, o petróleo já era o carro-chefe da economia e representava quase 50% do consumo mundial de energia. 
Porém, isso veio com um preço. Desde a Revolução Industrial, as fontes humanas de emissões de dióxido de carbono (CO2) vêm crescendo justamente com a queima do combustível fóssil, como carvão, gás natural e o próprio petróleo. Além do fator humano, existem fontes naturais de emissões de dióxido de carbono como decomposição, liberação do oceano e respiração. Esses dois tipos de emissão causam o aumento das concentrações do dióxido de carbono na atmosfera, que é um dos gases de efeito estufa. A partir daí, alguns autores defendem que um aumento no volume desses gases, especialmente o gás carbônico, pode influenciar no aumento da temperatura média global, causando assim problemas para a vida na Terra, enquanto outros autores afirmam que variações da temperatura global e a concentração de CO2 não estão relacionadas entre si, ou seja, que o CO2 não controla o clima global. 
Nesse campo, existe opinião divergente dos mais variados especialistas, desde os que acreditam que o homem é o maior causador do aumento da emissão de gás carbônico, enquanto outros dizem que é a natureza e ainda outros que acreditam na junção das teorias.
Independente da briga que vai ser gerada nos comentários a partir do que acabei de falar, fato é que governos de todo o mundo começaram a se mobilizar para diminuir a quantidade de CO2 na atmosfera. Um estudo de 2015 do Pew Research Center mostra que em média 54% das pessoas em todo o mundo acreditam que as mudanças climáticas são um problema muito sério. Foi pensando nisso que em 1992 a ONU (Organização das Nações Unidas) propôs um tratado internacional para combater as mudanças climáticas e, em 1997, foi criado o Protocolo de Quioto, com o objetivo de colocar em prática as ações decididas pela própria ONU.

 

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