Nesta semana, noticiamos o envenenamento de um cachorro que estava com uma família há aproximadamente cinco anos, na Rua Sergipe, na Vila Marcondes, em Presidente Prudente. De acordo com os responsáveis, o animal estava saudável antes do ocorrido e um médico veterinário atestou que a causa da morte seria veneno de rato. O caso, que chama a atenção para a crueldade do autor, ressalta mais uma vez a importância da promoção de políticas públicas contra os maus-tratos a animais, considerando que estes também são vítimas da maldade humana.
Cachorros de fato latem, podem fazer necessidades fisiológicas em lugares indevidos e agir de forma intempestiva, mas é importante destacar que tratam-se de seres irracionais, que não fazem o mesmo discernimento da realidade que nós, seres-humanos. Por esta razão, precisam ser continuamente educados e controlados. No entanto, esse controle requer paciência e amor. Se, durante o percurso, houver incômodos à vizinhança, a melhor forma de resolver essa questão é por meio do diálogo.
É comum a imprensa noticiar casos de donos de cachorros que recebem bilhetes anônimos com ameaças aos seus bichinhos, contudo, isso não traz resultado nenhum além de insegurança às famílias e conflito entre os moradores. Ao invés do envio de tais cartas, o correto seria que estes mesmos vizinhos discutissem, juntos, possíveis soluções para conter o problema, sem que o mesmo se agrave ainda mais e a situação termine em violência contra os animais.
Cães, gatos e outros animais domesticados não podem se proteger nem se defender destes abusos. Diante disso, cabe à população zelar por seus direitos e protegê-los contra qualquer tipo de violação. Uma das maneiras de combater esta realidade é fazendo a denúncia aos órgãos públicos, a fim de que ocorram as devidas punições aos agressores. Outra é fomentar trabalhos de prevenção e orientação à sociedade, de modo a conscientizá-la sobre o tema. Os animais também devem ser respeitados e nenhuma família merece se despedir do seu bichinho em virtude da covardia de terceiros. Afinal de contas, se os seres-humanos são racionais, por que permanecem cometendo tantas irracionalidades?