O comércio varejista da região de Presidente Prudente registrou, em janeiro, faturamento real de R$ 704,6 milhões, o que representa um crescimento de 4,5% na comparação com o primeiro mês de 2016. A informação foi divulgada ontem pelo Sincomércio Pontal/Alta Paulista, que promoveu um levantamento por meio da PCCV (Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo), desenvolvida pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. No acumulado dos últimos 12 meses, houve crescimento de 1,7% nas vendas.
Vitalino Crellis, do Sincomércio: "É uma ótima representação"
"Essa é uma pesquisa conjuntural que fazemos no oeste paulista, a qual mostrou acréscimo, principalmente na região de Prudente, nas vendas em geral. É uma ótima representação, porque temos uma região considerada grande que, então, teve um aumento razoável", diz o presidente do Sincomércio (Sindicato do Comércio Varejista de Presidente Prudente e Região), Vitalino Crellis. "No ano passado tivemos índices negativos, mas, agora, abril já teve melhora e maio deve ter acréscimo melhor ainda, de cerca de 6%", destaca.
Vitalino afirma que acredita em uma melhora nas vendas para os próximos meses. "Vemos que o governo injetou dinheiro no mercado, por exemplo, através do FGTS . E isso vale a pena, pois vemos que as pessoas retiraram, pagaram suas contas, o que diminuiu a inadimplência e aumentou as vendas", enfatiza.
Pesquisa
Os dados divulgados pelo Sincomércio Pontal/Alta Paulista revelam que, entre as nove atividades analisadas, apenas autopeças e acessórios (-9,6%) apresentaram retração nas vendas em janeiro, na comparação com o mesmo mês de 2016, e impactou negativamente com 0,2 ponto porcentual para o resultado geral. Por outro lado, os segmentos de lojas de móveis e decoração (17,8%), outras atividades (9%) e concessionárias de veículos (6,4%) contribuíram com 3,5% para o resultado geral e garantiram o bom desempenho do varejo da região.
De acordo com o Sincomércio, a melhora nas vendas do varejo foi motivada por diversos fatores, entre os quais, a criação de vagas formais e a queda da inflação e dos juros.
