Consumidores têm mais um motivo para se preocupar

EDITORIAL - DA REDAÇÃO

Data 11/07/2021
Horário 03:55

Com a chegada do mês de julho, os consumidores tiveram mais um motivo para se preocupar. Isso porque a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) definiu que a bandeira tarifária vermelha 2 passará de R$ 6,24 para R$ 9,49 a cada 100 kWh (quilowatt-hora) de julho até dezembro - um aumento de 52%. Por ser indispensável em todos os lares, a energia elétrica precisará ser utilizada com parcimônia, para que a conta não assuste os consumidores, já tão castigados com sucessivas altas de todos os lados: desde itens básicos no supermercado aos combustíveis nos postos.
Em plena pandemia, em que muitas famílias viram o orçamento ficar cada vez mais apertado, cada alta sentida no bolso certamente reflete na qualidade de vida. Muitos trabalhadores perderam seus empregos, tiveram seus salários reduzidos, ou precisaram equilibrar as contas para não sentir falta de alimentos no prato. Realmente a situação não está fácil! Tantos aumentos em itens indispensáveis deixam a população sem saber o que fazer, pois, para muitas famílias, já não há mais “supérfluos” para serem cortados.
Importante ressaltar que a bandeira é cobrada nas faturas de todos os clientes, inclusive dos beneficiados pela tarifa social. Como lembra a Energisa Sul-Sudeste, a bandeira tarifária não é a mesma coisa que reajuste ou revisão da tarifa da energia para determinada área de concessão. Esse valor é cobrado para custear a geração de energia mais cara, como por exemplo, usinas termoelétricas. As distribuidoras não têm como interferir nessa cobrança.
Mas é possível, sim, verificar se houve aumento no consumo de energia, de modo que medidas de economia sejam implementadas. Ações simples, como tomar banhos mais curtos, desligando o chuveiro ao ensaboar-se ou lavar os cabelos; não ficar abrindo a porta da geladeira sem necessidade; juntar o máximo de roupas possível para usar a máquina de lavar e o ferro de uma só vez; optar por equipamentos com Selo Procel ou classificação A do Inmetro; não esquecer a TV ligada; e ligar o ar-condicionado somente quando necessário, observando sempre se portas e janelas do local estão fechadas, são algumas dicas que com certeza vão ajudar a economizar energia elétrica.

Em plena pandemia, não é somente o coronavírus que amedronta a população. Outros inimigos que impactam na qualidade da vida, como tantas altas em itens indispensáveis para a sobrevivência, têm tirado o sono dos brasileiros.

 

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