Com animais domados pelo Regimento de Cavalaria da Polícia Militar, atualmente o 8º Baep (Batalhão de Ações Especiais de Polícia) conta com 14 cavalos e o efetivo composto por um sargento, sete cabos e quatro soldados formados pelo curso de tropa montada, em São Paulo – todos responsáveis pelas limpezas das baias, higienização e alimentação dos animais.
“Temos uma preocupação muito grande com a qualidade de vida deles. Então, são acompanhados por veterinário do Regimento, veterinários locais que prestam auxílio, e enfermeiros veterinários que são policiais militares. Existe um controle de saúde que é diário”, explica o capitão-PM Henrique Magalhães Ramos. “Além do feno e ração, também saem para pastar, porque existe uma preocupação com o psicológico dos animais”, ressalta.
O tempo de serviço de um cavalo é de aproximadamente 20 anos. De acordo com o capitão, o trabalho na corporação acompanha a escala do policial – trabalha um dia e folga outro. Ramos ainda lembra que, por ser versátil, o animal é preparado para atuar de diversas formas, o que requer a manutenção daquilo que já foi ensinado antes de chegarem ao destacamento.
“Desde a abordagem de indivíduos suspeitos e infratores da lei, como também no trabalho de controle de distúrbios civis, a cavalaria é utilizada nesse sentido”, afirma. “Quando se trata de controle de multidões, é uma excelente ferramenta e que vem contribuindo para abaixar índices de delitos”.
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