Somente quem tem um animal de estimação entende o real significado de companheirismo. Ter um bichinho em casa espanta a sensação de estar sempre sozinho, o que ajuda no desenvolvimento emocional de crianças a idosos. Isso porque a pureza dos animais permite ver o mundo por outro ângulo – longe dos problemas pessoais, pelo menos por alguns minutos quando dedicados às brincadeiras, passeios e ao carinho compartilhado.
Alguns bichos de estimação são criados inclusive como filhos. No ano passado, a reportagem contou a história do papagaio Lourinha que havia sido apreendido por estar irregular, mas que após uma breve luta e aval da Justiça, retornou para o lar onde até hoje é visto como membro da família. Ah... se todos fossem com os donos da Lourinha, com certeza os animais estariam mais seguros, e não sendo vítimas de violência e maus-tratos, como o recente caso publicado ontem por O Imparcial.
Na ocasião, um cachorro foi recolhido pela Polícia Militar Ambiental por ter sido maltratado na residência onde morava, em Presidente Prudente. Após o resgate, foi constatado que ele havia sido queimado com líquido quente, o que pode ser água ou óleo – o que gerou ferimentos diversos pelas costas; uma imagem bastante triste. Apesar de não assumir a autoria, o dono da casa foi multado e liberado na sequência. A penalidade ainda é muito branda para este tipo de crime, o que gera revolta, principalmente das ONGs (organizações não-governamentais) que acolhem os bichos.
Para ter um animal de estimação em casa, acima de tudo é preciso ser responsável e cuidar do bicho, afinal, ele também tem uma vida que merece ser preservada e respeitada. E não adianta ter dois, três, quatro ou cinco animais dentro de casa, se os donos não demonstram o carinho que eles merecem. Assim como os seres humanos, os animais têm sentimentos e merecem o tratamento especial: o amor!