Cúpula do Clima de 2021

A Cúpula Mundial de Líderes pelo Clima 2021, que ocorreu em abril, foi um evento convocado pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em resposta a sua preocupação com a mudança climática mundial e o que está sendo feito pelos países-membros para melhorar a questão ambiental. O evento contou com a presença de líderes de 40 países diferentes, sendo uma preparação para a próxima Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP26). 
O objetivo principal era discutir as principais mudanças que devem ser tomadas nos próximos anos para melhorar a qualidade de vida mundial, sendo debatidos os seguintes assuntos: A diminuição de gases do efeito estufa por parte dos países; Auxilio a países vulneráveis para aderir ao programa "emissão líquida zero"; Benefícios econômicos da preocupação com o clima; Tecnologias em transformação; Fatores subnacionais não estatais em questão climática. 

O evento foi, portanto, uma oportunidade para o Brasil retomar o protagonismo sobre preservação ambiental

Além destes tópicos foram debatidos outros assuntos gerais. Em se tratando da participação brasileira no referido evento, que contou com a participação do presidente Jair Bolsonaro e do ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, de forma online, o governo anunciou que “a principal nova meta brasileira é atingir ainda em 2050 a neutralidade climática”, isto é, quando o país reduz drasticamente suas emissões de gases causadores do efeito estufa e compensa as emissões restantes com medidas ambientais, atendendo o chamado do presidente Joe Biden, no sentido do estabelecimento de compromissos ambiciosos, antecipando em dez anos a sinalização anterior. 
O evento foi dividido em dois blocos: O primeiro foi sobre os investimentos em soluções climáticas e o segundo foi sobre adaptação e resiliência. Outro objetivo que a cúpula do clima teve foi o de pressionar o Brasil, quanto a sua responsabilidade civil e ambiental e a atuação do governo brasileiro nesse sentido, em razão das recentes notícias de desmatamentos ilegais e as queimadas na Amazônia, ocorridos em 2020. A cúpula do clima de 2021 foi, portanto, uma oportunidade para o Brasil retomar o protagonismo sobre preservação ambiental. 


 

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