Damos as mãos ou cada um segue seu caminho?

OPINIÃO - Marcos Alves Borba

Data 30/05/2018
Horário 07:31

Já vivenciamos enormes desafios e muitas vezes nos safamos deles. Já pleiteamos enormes necessidades e nos acovardamos delas. Já impedimos de seguir adiante e nos intimidamos, devido acreditar não dar certo ou não ser a melhor alternativa. Já ficamos a mercê do tempo e acreditar que num futuro não muito distante ainda teremos a paciência do grande recomeço. Já nos sufocamos das diretrizes que nos foram impostas e, mesmo assim, não tivemos iniciativas para, pelo menos, ser possível mudar. Já nos calamos diante de tantas situações adversas as nossos reivindicações e, mesmo assim, continuamos temerosos aos nossos atos, pois ainda não temos noção do tamanho desse “iceberg”.

Quando nos colocamos em situações de risco e não percebemos, seria ousadia ou inconveniente alguém nos aconselhar? Risco, mas que risco é esse, se todos ainda não puderam se unir em busca de uma causa? Quando estimulamos nossos aprendizes a sentir o prazer por alguma atividade física, dizendo-lhes que essa satisfação seria um caminho menos doloroso, é com sabedoria que incutimos isso em suas mentes, devido vivenciarmos e praticarmos com muita energia. Assim buscamos nos colocar em seus lugares, acreditando que, se quiserem eles podem, eles devem e, com certeza, irão conseguir. O resultado vem e acontece, mas é preciso a prática, ação!

Em alguns momentos seremos seguidores da lei do homem ou da lei de Deus? Ficamos afoitos por nossas inquietações e nos submetemos aos mais audaciosos da história, acreditando que eles estão completamente certos. Que caminho seguir? É possível que, juntos somos muito mais fortes? Seria ousadia se impor diante de uma nação e se calar, na crença de que os fatos por si só já dizem tudo? Ou esperar se submeter a uma nova realidade que, já dura algum tempo? O tempo praticamente já está escasso e isso seria importunar toda uma ação que não precisa se prolongar por mais ainda.

Estamos novamente a pouco tempo de uma nova revolução que, se acreditarmos em mudanças, é possível. Os fatos, quando acontecem, nos sensibilizam de que algo já foi feito e precisa urgentemente ser remodelado, se juntos, todos entenderem e levantarem a mesma bandeira. Hoje é possível, pois, já há algum tempo temos ouvido os panelaços e já estamos a caminho da solidez dos fortes nos buzinaços. Mas, enquanto não houver responsabilidades e interesses comuns por dignidade de direitos, a humanidade, desde então, terá o martírio de uma sonorização totalmente insana e vazia. Apenas ecos que tentam mobilizar a frente daqueles que se sentem impotentes de não saberem por onde continuar. 

Desde a busca de uma nova profissão, de um novo emprego, de uma mudança de vida, de uma reeducação de hábitos incorretos, nos sentimos obrigados a nos infiltrar numa constante luta por direitos e deveres que somos cobrados todos os dias. Seria uma necessidade urgente de instituições, sejam elas pequenas ou não, que agregam suas premissas, que sempre acreditaram na missão de que aquilo precisa fazer parte de uma nova conquista. Todos, pelo menos a maioria, vem na busca de reivindicar aquilo que, por direito, querem ser felizes, querem tocar a vida em frente. Mas, por alguns dias, essa insatisfação que permeia sua busca parece querer se frustrar. Isso não pode ser real. Até o presente momento, todo aquele projeto de promessas já está elaborado. Agora, independente de ser feriado prolongado ou não, é preciso colocar na prática e isso se chama partir para a ação. O povo solicita, o nosso Brasil precisa urgentemente se safar de Cezar, o grande imperador de Roma, que soletrou: “Dê pão e circo ao Povo!”.

Publicidade

Veja também