Datilografia, um aprendizado!

OPINIÃO - Marcos Alves Borba

Data 07/10/2020
Horário 04:13

Talvez, para muitos de nós o momento não esteja bem profícuo, mas precisamos de forma muito sutil reavaliar toda nossa condição de mudanças. O ano de 2020 está sendo bem atípico para todos nós, se assim podemos dizer, onde tudo ou quase tudo simplesmente aconteceu. Precisamos de maneira muito simples, cautelar e minuciosamente, ter muita paciência. Neste exato momento, e até o presente instante, praticamente grande parte das áreas, essa que nos conduz e nos condiz com a nossa sublime permissão de seguirmos naturalmente para ativarmos o nosso capital humano. 
O trabalho remoto para muitos, mesmo tendo sua extensa mudança por necessidade hoje, vem criando alternativas de como se superar quando puder voltar. As escolas, as empresas, o comércio, as instituições, principalmente aquelas que lidam com a educação, já se estendem da necessidade urgente de se recriar meios eficazes, para que todos se empenhem da condição única de se fazer o óbvio mais direcionado e diferente, mas preferencialmente juntos.
De maneira leve e necessária, podemos refletir sobre um tempo de conhecimento e descobertas, mesmo para quem não tenha vivenciado isso. Principalmente em início de carreira, quando jovens na busca de querer fazer parte do trabalho e lógico de uma sociedade que produzia. Muitos praticamente tenham suas memórias férteis de um tempo em que a evolução de um bendito curso de datilografia nos dava a honra de um belo certificado exposto na parede da sala. Ali, sem nenhuma modéstia, nos colocávamos num pedestal acima de muitos, quando sentíamos o potencial de se eleger alguém que produzia e buscava crescer. 
Um tempo em que o coração palpitava forte, as mãos trêmulas suavam e os olhos atentos aos mais atenuados reflexos impulsivos de uma máquina de escrever. Então, quantas palavras você fazia por minuto? Quantos de nós nos sentíamos desesperados, quando começavam aquelas batidas nos teclados, por ser uma avaliação e ali sentíamos que muitos estavam adiantados e muito melhor do que nós. Que sensação, que emoção! Cada um, uma sentença! 
Evidente que grande parte das coisas não será mais a mesma, e nem pode, pois quando mudamos, por uma necessidade, há de se acordar e dar um sentido mais amplo aos desafios que ainda estão por vir. Somos às vezes impacientes conosco, e nem nos damos uma chance de perceber e entender, que podemos fazer o que quisermos desde que possamos nos dar essa chance. 
 

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