Desde as eleições presidenciais de 2014 que a população brasileira se mostra um pouco mais engajada na hora de escolher seus representantes políticos, a fim de que possam, eles, realizar os trabalhos necessários para manter a democracia e ofertar serviços públicos de qualidade a todos. E se existe uma certeza, até mesmo constitucional, é que a cada dois anos estaremos com as caras nas urnas novamente, seja para escolher aqueles que estarão ocupando cargos nas esferas federal e estadual quanto na municipal.
Foi como ocorreu em 2020, agora que já foi finalizado mais um período político. Mas dito isso, na verdade é preciso entender que o período político nunca se encerra realmente, mas sim vive de momentos e transições, conforme cada atividade realizada e cada momento ao longo do ano.
Engana-se quem acha que o poder do voto acaba quando se escolhe alguém nas urnas e depois volta para casa. Todos precisam ter a consciência de entender que é seu dever estar ativamente engajado nos cenários políticos municipal, estadual e nacional. Após o voto, inicia-se o acompanhamento de um novo governo. É preciso estar de olho para poder cobrar, de todos aqueles que lá estarão representando a população, que o melhor trabalho seja feito.
Seu candidato não ganhou? O peso do seu voto ainda é o mesmo. Como cidadão, ao perder nas urnas não significa que você perdeu a eleição. Em uma democracia, um governo é eleito para todos e não apenas para aqueles que votaram para que conseguissem chegar lá, sendo assim, o seu papel ativo continua e precisa ocorrer.
Do atual período até o início de 2021, começam as transições políticas, que é a troca de governo. Nesse momento, cabe ao poder atual e o sucessor tratar de assuntos pertinentes à máquina pública e colocar fim em uma gestão para uma nova a ser iniciada. Mas, para todos os cidadãos, o ciclo nunca se encerra, ele apenas muda de personagem, pois o dever de cobrar, acompanhar e fazer valer o bom uso do dinheiro público é válido ontem, hoje e amanhã. É de sempre!