De volta à fase mais restritiva 

EDITORIAL -

Data 23/01/2021
Horário 04:15

As medidas do Plano São Paulo para conter o avanço do novo coronavírus novamente ficaram mais restritivas em Presidente Prudente. Além da capital do oeste paulista, todo o Estado passará por adaptações que já começam a valer a partir de segunda-feira e seguirão até o dia 7 de fevereiro. Mas enquanto alguns setores da economia conseguem se adaptar neste lamentável cenário que oscila entre “vermelho-laranja-amarelo”, outros ainda sofrem com as portas fechadas e sem expectativa alguma de retorno às atividades.
A fase vermelha permite o funcionamento normal em setores essenciais como farmácias, mercados, padarias, lojas de conveniência, bancas de jornal, postos de combustíveis, lavanderias e hotelaria. Já os demais comércios e serviços considerados não essenciais só podem atender em esquema de retirada na porta, drive-thru e entregas por telefone ou aplicativos. No entanto, nem todos conseguem se adaptar ao modelo, principalmente os que trabalham na noite, como os donos de bares e casas noturnas. Inclusive, boates chegaram a mudar o ramo e passaram a atuar como bares, mas nem isso deu certo.  
Sob pena de multa e fechamento da empresa, os comerciantes seguem as medidas sanitárias, como aferição de temperatura, disponibilização de álcool em gel e entrada controlada de clientes. As adaptações estão sendo constantemente fiscalizadas nos municípios, ou seja, os empresários estão fazendo sua parte. Porém, acabam sofrendo as consequências de uma parcela da população que não se importa com o próximo e que continua a promover festas clandestinas e encontros com aglomerações. Medo da fiscalização? Que nada! Estão há quase um ano se divertindo enquanto muitos perdem as vidas e os empregos. 
Entende-se a importância do fechamento temporário dos estabelecimentos, mas é preciso que seja flexibilizado de tal forma que ninguém fique parado e que possa movimentar dinheiro para colocar o alimento na mesa de casa. Afinal, os empresários não devem pagar as contas da imprudência provocada pela comunidade que desrespeita a vida do outro. 


 

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