Praticar atividade física ajuda não somente na saúde corporal, mas também na emocional. Desde o começo da pandemia do novo coronavírus, os exercícios físicos têm sido recomendados para manter a imunidade em dia, ainda mais pelo longo período em que as pessoas tiveram que ficar em casa - devido ao isolamento domiciliar e o fechamento das academias de ginásticas. Apesar da resistência à prática, é importante dar o pontapé, nem que seja somente para alongamentos dentro de casa.
E olha que material não falta! Levantar um simples saco de arroz ou um litro de óleo pode ajudar o corpo a sair da rotina, o que foi muito visto em vídeos publicados na internet de pessoas se exercitando em suas casas. Mas, para aqueles que não têm prática, é melhor ir com calma e procurar um profissional para não colocar a saúde em risco. Inclusive, a procura por personal trainer aumentou na pandemia, conforme noticiado na edição de ontem deste diário.
Como bem lembrado por um dos entrevistados, entre os benefícios está a “avaliação física corporal para acompanhar o percentual de massa magra e gordura; treinos personalizados específicos para atender as necessidades de cada um; adaptação dos exercícios ao local de treino; além de reduzir o risco de contrair o vírus estando fora de casa”. Mas, acima dos cuidados com o corpo, a presença de alguém acaba motivando a prática, e também ajuda no lado emocional do participante, que “trancado em casa”, acaba tendo um parceiro para conversar.
Não existe uma regra específica para o treinamento em casa, dependendo da agenda do personal. Isso faz com que ambos se aproximem, e essa interação entre eles é importante para garantir que a saúde mental também seja beneficiada com a prática do treino. Ou seja, o trabalho acaba indo além do simples exercício acompanhado, onde se cria uma amizade que transmite palavras positivas, de força e incentivo num momento tão complicado em que a sociedade tenta sobreviver.
