O governo federal aponta que 75% dos lares são chefiados por mulheres. Segundo relatório do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) sobre o empreendedorismo feminino no Brasil, conhecido como relatório especial, o número de mulheres à frente do seu próprio negócio é expressivo. A lógica da sociedade que vivemos vem sendo alterada. A mulher dedicada a cuidar da casa e dos filhos hoje enfrenta jornada dupla pelo sustento da casa, com emprego ou mesmo à frente do seu próprio empreendimento.
Dentre os clientes que atendo, 70% das empresas são lideradas por mulheres. Está muito claro para mim, a força extra que elas carregam diante das adversidades e desafios que enfrentam. As mulheres parecem carregar no código genético uma dose extra de intuição, sensibilidade, cooperação, coragem, determinação e iniciativa.
As mulheres parecem carregar no código genético uma dose extra de intuição, sensibilidade, cooperação, coragem e determinação
Muitos homens têm a seu favor a natureza que os prepara com estrutura corporal, com mais peso em ossos e músculos, e isto os leva a recorrer à força diante de situações de stress e pressão. A mulher por outro lado, desde cedo exercita o diálogo, negociação, criatividade e inovação para lidar com ambiente hostil.
Não que os homens sejam desprovidos de tais graças. A questão é que, em linhas gerais, eles são mais objetivos e usam a força com maior facilidade, enquanto as mulheres são naturalmente mais sensíveis e com vocacionadas para o diálogo e negociação. E, isto explica a presença delas em cargos de liderança e comando de milhares de empresas pelo país, nas mais variadas áreas.
Para os homens, resta entender o fato: as mulheres fazem a diferença nos negócios e isto não tem mais volta. O Brasil é o 7º no ranking mundial. São 24 milhões de mulheres empreendedoras no país, em comparação a 28 milhões de homens. E, não somente nos negócios, a maioria dos lares é chefiado por elas. O estereótipo do sexo frágil e submisso que impera na mente de uma minoria preconceituosa precisará evoluir, afinal a ascensão das mulheres na sociedade e nos negócios é real e veio para ficar.
