Neste período de pandemia, muitas empresas adotaram o home office, ou seja, o profissional realiza de casa as funções que exerceria no ambiente de trabalho. Um destes exemplos em Presidente Prudente é a empresa Foregon, marketplace de produtos financeiros que, além de realocar seus profissionais para a modalidade à distância, ainda disponibilizou cadeiras apropriadas para o trabalho remoto.
De acordo com a gerente de talentos da Foregon, Janaina Vicari Peroto, os profissionais saíram para home office antes mesmo do decreto municipal de distanciamento social. “Começamos a perceber que o cenário não estava ficando bacana e nos antecipamos nesse sentido. Então, no dia 17 de março iniciamos o trabalho remoto”.
Na semana seguinte, a gerente explica que lançou uma pesquisa interna entre os funcionários, perguntando como estava sendo este primeiro momento, ou seja, qual o sentimento que tinham em relação ao cenário, se haviam se adaptado ao home office, se alguma coisa estava impedindo o trabalho remoto, e uma das perguntas era qual fator estava sendo o mais difícil de ser gerenciado ou adaptado neste momento.
Como feedback, explica que 70% das respostas vieram em relação à infraestrutura e que a falta dela estava sendo uma dificuldade nesta nova adaptação. No entanto, o aspecto infraestrutura foi descrito por duas necessidades levantadas na pesquisa. A primeira delas foi com relação à ergonomia, ou seja, muitas pessoas relataram que não tinham cadeiras adequadas dentro de casa para fazer o trabalho e, em segundo, a questão do ar-condicionado. “A questão do ar, infelizmente, a gente não tem como apoiar, mas fiz uma análise para viabilizarmos a entrega das cadeiras nas casas destes colaboradores”. Assim, os profissionais que manifestaram interesse receberam o objeto de trabalho em casa, inclusive, atendendo todos os cuidados de assepsia necessários neste período de pandemia da Covid-19.
FEEDBACK E
PRODUTIVIDADE
Janaina explica que os profissionais elogiaram a ação, primeiro pela ergonomia, pela produtividade e também porque eles se sentiram mais próximos do ambiente real de trabalho, ou seja, sentados nas cadeiras que estavam acostumados a usar no escritório físico.
Explica também que a Foregon tem uma cultura humanizada e que esta é mais uma das ações realizadas pela empresa. A mesma vem promovendo palestras sobre saúde mental, cursos sobre como melhorar a produtividade, conversas entre líderes e liderados, reuniões e alinhamentos a todo momento. “Temos essa cultura de proximidade com os nossos profissionais e não poderíamos ser diferentes nesta questão da saúde e da ergonomia. A gente tem sempre essa troca, essa escuta, essa parceria, então, temos ações mediante ao que as pessoas pedem. Então, não é só a empresa que quer fazer tal movimento, as pessoas querem esse movimento”, explica.