Reeducandos de 18 unidades prisionais do Estado atendidos pela SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) farão na terça e quarta-feira o Enem PPL (Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade). Além desta oportunidade, conforme a SAP, assistidos de 18 unidades farão ainda a prova do Encceja (Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos), que ocorre nos dias 19 e 20. Na região de Presidente Prudente, ao todo, nos dois exames, são 4.665 inscritos.
Na 10ª RA (Região Administrativa) do Estado de São Paulo, conforme a SAP, serão 1.232 inscritos no Enem PPL, com 18 unidades participantes e outros 3.433 inscritos para o Encceja, com 18 unidades participantes (veja as tabelas). Ao contrário dos outros anos, em 2017, o Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade destina-se apenas a jovens e adultos que concluíram ou estão na última série do ensino médio. Aqueles com 18 anos ou mais que pretendem a certificação do ensino médio participarão do Encceja.
A oportunidade de participar dos exames traz benefícios aos participantes. O Enem PPL, por exemplo, dá a possibilidade de acessar os programas públicos de ensino superior, como o Sisu (Sistema de Seleção Unificada), as bolsas do ProUni (Programa Universidade para Todos) e o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil).
Fundação Casa
Já na Fundação Casa (Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente), das unidades Irapuru I e II, região de Presidente Prudente, ao todo, são quatro jovens que participarão do Enem PPL, na terça e quarta-feira. Ao todo, são 332 adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa de internação, em 86 centros de atendimento da Fundação Casa, inscritos para prestar as provas.
Nas duas unidades, a preparação para o exame ocorre principalmente no período da educação escolar, cujas aulas são ministradas por professores da Secretaria de Estado da Educação. A educação formal na fundação segue o calendário e o material didático da rede pública estadual.
Além disso, cada centro socioeducativo teve autonomia para proporcionar atividades de preparação extra, com auxílio de pedagogos ou agentes educacionais da própria Fundação Casa.