Equipes participam de simulação de colisão de avião contra edifício

Organizada pela Liga do Trauma da Faculdade de Medicina, 6ª Simulação de Catástrofe envolveu aproximadamente 550 pessoas na tarde de domingo

PRUDENTE - Da Redação

Data 23/10/2018
Horário 05:07
AI da Unoeste/Cedida - Evento simulou colisão de aeronave contra edifício do aeroporto de Prudente, deixando "vítimas"
AI da Unoeste/Cedida - Evento simulou colisão de aeronave contra edifício do aeroporto de Prudente, deixando "vítimas"

O Aeroporto Estadual de Presidente Prudente recebeu na tarde de domingo uma simulação de colisão de uma aeronave contra um edifício, “deixando” 65 vítimas e 15 mortos. Trata-se da 6ª Simulação de Catástrofe organizada pela Liga do Trauma e Cirurgia de Emergência da Famepp (Faculdade de Medicina de Presidente Prudente) da Unoeste (Universidade do Oeste Paulista). O evento mobilizou aproximadamente 550 pessoas.

A tradicional simulação, que ocorre anualmente, possibilita o treinamento das equipes pré e intra-hospitalar que atuam em circunstâncias como essas. Para entender a dinâmica do evento, o início foi exatamente às 14h30, quando as vítimas e os figurantes já estavam em seus devidos lugares, todos em situação de desespero, e então testemunhas começam a disparar ligações ao 193 solicitando o resgate.

Nesse momento, os bombeiros civis do aeroporto já iniciavam os primeiros trabalhos. Doze minutos depois chegou o Grau (Grupo de Resgate e Atendimento a Urgências). Na sequência chegaram Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Same (Serviço de Atendimento Móvel de Emergência), entre outras instituições que seriam acionadas num evento real.

O médico coordenador da base do Grau em Presidente Prudente, Antônio Onimaru, que já atuou em verdadeiras catástrofes, como a queda dos dois aviões da TAM em São Paulo, explica que o tempo-resposta é primordial para iniciar a triagem, que é separar vítimas graves, moderadas e leves, classificando-as, respectivamente, em vermelho, amarelo e verde. Ele ressalta que as simulações envolvem todas as agências que trabalham em situação de catástrofe e avalia a atividade como essencial para o treinamento conjunto de todas as equipes.

A aluna de Medicina e presidente da liga acadêmica, Letícia Kazama, pontua que nessas catástrofes, em que a quantidade de vítimas supera a capacidade de atendimento, é necessária a integração entre vários órgãos do município, para que em conjunto consigam dar suporte operacional para o atendimento de toda emergência.

Com AI da Unoeste

Publicidade

Veja também