Há exatamente uma semana, me via na expectativa do que realmente expor, de alguma sugestão ou ideia aos nossos leitores. O que de maneira leve nossa imaginação transcenderia até o inimaginável, isto é, qual a possibilidade de repensar nesse exato momento o que nos conforta, e se realmente estamos preparados para qualquer coisa do que vem acontecendo...
Nossos possíveis representantes, assintomáticos de uma política exaustiva e pouco representada, e que depois de um tempo, tentaram de todas as formas nos convocarem com seus argumentos frágeis do que realmente seja possível, se adequam as suas necessidades, para depois rever o que fazer a uma população esperançosa. E agora, o que vale e o que esperar, pois a festa já acabou! Evidente que para alguns está apenas começando, enquanto para outros a incerteza do que realmente foi dito e apresentado poderá ser realmente cumprido.
O tempo, por mais um momento sagrado, poderá nos redirecionar nas tentativas de nos presentear em tudo aquilo que talvez merecidamente e por enquanto ainda não fora terminado. Se vai ser ou acontecer é outra história.
Façamos o esforço de recapitular, que mesmo nesse período turbulento de oito meses inerte a muitos fatores que poderiam fazer o resgate de muitas famílias, as suas necessidades, será de extrema importância a cada um nós. A criação de novos empregos. A ida natural aos supermercados. A liberdade de poder voltar às escolas. A abertura oficial de todos os espaços, sejam eles de alimentação ou de entretenimentos, o que ainda nos paira o entendimento sutil e obscuro de poucos que têm e veem muitas incertezas por detrás dessas cortinas de fumaça. Tempos improváveis, até de especialistas!
Mas, já passado algum tempo, e isso faz tempo mesmo, me recordo de uma das frases de uma música que marcou uma geração, e que geração: “Caminhando e cantando e seguindo a canção. Somos todos iguais, braços dados ou não..., e por aí vai”. Talvez, poucos se recordam e muitos ainda não. O que significa que, juntos somos muito mais fortes, mas que de maneira alguma, temos que esperar. É preciso acreditar! Mas é preciso muito mais, ousar e, insistentemente, todos os dias, nos reinventarmos. Esperar de um lugar, de uma cidade, de um Estado, e de um país que as coisas aconteçam é moldar pela própria criação sem nenhuma ação de nós mesmo. Isso é socializar na própria inércia... não dá mesmo!