Estrutura dos Relatórios do IPCC

O 6° Relatório do IPCC foi composto por três grupos de trabalho e um relatório de síntese. Em abril de 2016, na 43ª sessão em Nairóbi, foram decididos os tópicos para os Relatórios Especiais, no ciclo de avaliação do 6° Relatório. São eles: Relatório Especial sobre o aquecimento global de 1,5°C, em outubro de 2018; Refinamento das Diretrizes do IPCC de 2006 para Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa, em maio de 2019; Relatório Especial sobre Mudanças Climáticas e Terras, em agosto de 2019; Relatório Especial sobre o oceano e a criosfera em um clima em mudança, em setembro de 2019; Contribuição do Grupo de Trabalho I: As Bases da Ciência Física, em agosto de 2021; Contribuição do Grupo de Trabalho II: Impactos, Adaptação e Vulnerabilidade, em fevereiro de 2022; Contribuição do Grupo de Trabalho III: Mitigação das Mudanças Climáticas, em março de 2022. 
O Relatório do Grupo de Trabalho I focou no consenso fundamental da ciência do clima sobre as causas e os efeitos das emissões humanas de gases estufa. Este volume teve sua publicação iniciada em agosto de 2021. Em comparação com avaliações anteriores, o 6º Relatório se valeu de um melhor entendimento das relações entre as emissões e seus efeitos; pôde realizar com mais qualidade e segurança as previsões de aquecimento futuro; incluiu mais detalhes sobre os efeitos regionais da mudança climática, embora mais pesquisas sejam necessárias sobre a mudança climática no leste e centro da América do Norte. 
Foi revista a estimativa de aumento do nível do mar por volta de 2100, provavelmente será de meio a um metro, mas o aumento de dois a cinco metros não está descartado, pois os processos de instabilidade da camada de gelo ainda são mal compreendidos. Foram refinados os modelos climáticos usados para análise; atualizou as medições do aumento de temperatura na série histórica; refinou a estimativa das possibilidades de emissão de carbono para o aquecimento ser contido abaixo de 1,5ºC, sendo estimadas em 500 bilhões de toneladas a mais de gases estufa, o que exigiria que as emissões globais fossem zeradas antes de 2050. 


 

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