Filas em supermercados no Japão

PRUDENTE - ROBERTO KAWASAKI

Data 15/03/2020
Horário 05:13
Cedida - No Japão, pessoas fizeram filas em busca de produtos para serem estocados
Cedida - No Japão, pessoas fizeram filas em busca de produtos para serem estocados

Na cidade de Tanba Sasayama, a 524 km de Tokyo, capital do Japão, a prudentina Amanda Mayumi Takada, 29 anos, conta que a situação do coronavírus não está muito diferente do que se vê pelo mundo: filas em farmácias, falta de mercadorias nos estabelecimentos e aulas suspensas. É em meio a este cenário que ela trabalha na função de tradutora, levando os turistas brasileiros a aeroportos, hospitais e prefeituras em diversas regiões. Devido ao trabalho, o contato com diferentes pessoas acaba sendo constante, o que a deixa vulnerável a contrair o Covid-19, novo coronavírus.

“Não estou com medo, por morar em uma cidade do interior que não tem muita aglomeração de pessoas”, afirma Amanda. Em Tanba Sasayama, uma pessoa foi diagnosticada com a doença, o que deixou os moradores em alerta, até mesmo ela, que chegou a usar máscara. As portas dos supermercados formaram filas no ápice da transmissão, com pessoas em busca de manter em estoque diversos produtos e tomando algumas medidas para se precaver de uma possível evolução do vírus no local.

O que chamou a atenção da prudentina foi a busca por estoque de papel higiênico. “Chegamos a ficar uma semana sem o produto no mercado após uma fake news de que era produzido na China”, lembra. Além dele, lenços, absorventes, máscaras e álcool em gel também estão sendo procurados. “Aqui é muito interior, difícil pegar [a doença], mas a questão de medo todo mundo tem por ser uma coisa nova”, afirma.

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