Fim do auxílio

OPINIÃO - Walter Roque Gonçalves

Data 06/02/2021
Horário 05:00

Apesar de diversos esforços do governo para manter o auxílio emergencial em 2021, a ajuda não virá este ano, ao menos no formato que conhecemos. Falta dinheiro para a ação em 2021 da mesma forma que em 2020, mas como ano passado estava decretado o estado de calamidade pública e orçamento de guerra, o país pôde se endividar além do teto permitido. Hoje a nação tem que respeitar o teto de gastos e depende de projetos que estão tramitando no Congresso Nacional que podem amenizar o problema.
Pelo que consta no site diariadonordeste.com.br, são nove projetos encaminhados para Câmara dos Deputados e Senado Federal. Contudo, as dificuldades impostas pelo teto da dívida pública e a necessidade de conquistar, antes mesmo da pandemia, o equilíbrio fiscal, tem sido os principais entraves. Um novo estado de calamidade pública e orçamento de guerra permitiria injetar mais dinheiro na transferência de renda, a questão é que não é tão simples assim: a conta sempre chega!
O comércio sente na pele todas estas incertezas, afinal como planejar a reposição do estoque com este ambiente tão incerto? Hoje não sabemos se as portas do comércio poderão ficar abertas nos próximos 30 dias e, se ficar, se haverá ou não mais dinheiro em circulação. Desde grandes corporações ao pequeno e médio empresário, todos sofrem as consequências da falta de circulação de dinheiro e principalmente pela falta de previsibilidade que pode induzir a erros de planejamento e prejuízos que poderiam ser evitados.
Um alento para este contexto é ver que hoje, o Brasil tem cada vez mais pessoas vacinadas, é a luz no final do túnel que agora brilha mais forte. Quanto ao auxílio emergencial, é essencial para resgatar pessoas da condição de extrema pobreza. Para tanto, o governo ainda estuda formas de substituir o auxílio emergencial e ações imediatas que amenizam a situação, como: antecipação do 13º salário e do abono salarial dos aposentados e pensionistas. Bons sinais, pois o auxílio acabou, mas as necessidades não!
 

 

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