Os índices de criminalidade nas regiões de São Paulo estão em constante redução. Conforme a publicação feita na quinta-feira pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) no Atlas da Violência 2020, o Estado é o que possui os menores indicadores de violência no Brasil. A tendência já era observada mensalmente nas divulgações feitas pela SSP (Secretaria de Segurança Pública) com base nas ocorrências policiais registradas – reflexo do trabalho conjunto entre as polícias e órgãos estaduais.
Manter a segurança pública não é uma tarefa fácil, pois exige planejamento e esforço para colocar em prática as ações que garantem o bem-estar da comunidade. Para que alcance resultados efetivos, é preciso que as forças públicas estreitem suas relações com a população. À medida em que esse vínculo se torna mais próximo, as respostas aparecem. Como exemplo é possível citar o programa Vizinhança Solidária, desenvolvido pela Polícia Militar de São Paulo que dá protagonismo aos munícipes para melhoria na segurança, o que aumentam as chances de denúncias.
Ações deste tipo refletem diretamente nos índices de criminalidade, sendo a região de Presidente Prudente exemplo para outras devido às quedas nos indicadores. Em Rosana, por exemplo, o programa começou com resultados positivos. Além dessa aproximação com a comunidade, as respostas imediatas sobre crimes graves também interferem nas reduções. No começo do mês, a rápida resolução da tentativa de homicídio em Pirapozinho, após um jogo de futebol, mostrou o mérito do trabalho policial. Três dias após as agressões, os três autores, até então desconhecidos, já estavam identificados e detidos.
Quando as polícias mostram agilidade no trabalho, aliada às ações de incentivo na comunidade, o resultado não tem como ser ruim: as quedas nos índices criminais. Mas isso não quer dizer que “tudo está a salvo”, é preciso que os trabalhos sejam constantes para abaixar ou pelo menos manter os indicadores e, consequentemente, trazer a sensação de segurança.
