Fórum em PP fomenta cultivo de batata-doce na região

Evento incentiva o desenvolvimento, servindo como ponte entre produtores rurais, pesquisadores e administração pública; realizado ontem, encontro foi organizado pela Sedepp

REGIÃO - ANNE ABE

Data 11/11/2017
Horário 12:08

Para fomentar a cadeia produtiva e o desenvolvimento de uma forte cultura agrícola na região, ocorreu na tarde de ontem o 1º Fórum Regional da Batata-Doce, na Prudenprev (Sistema de Previdência dos Servidores Públicos Municipais de Presidente Prudente). O encontro, organizado pela Sedepp (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico), serviu como uma ponte entre produtores rurais, pesquisadores e a administração pública. A relevância e necessidade da ocasião se devem ao fato da região de Presidente Prudente ser a segunda maior produtora de batata-doce no país e a primeira no Estado de São Paulo, conforme informado pela pasta.

Além disso, o evento também serviu para incentivar a presença da tecnologia dentro do campo, de acordo com o responsável pela Sedepp, João Carlos Marcondes, por meio de equipamentos e pesquisa. “Fazemos uma ligação entre os centros de pesquisas e as universidades. Trazemos aos produtores informações sobre os produtos mais propícios e favoráveis à nossa região. Assim, fomentamos a cadeia produtiva no setor”, pontua.

Para falar sobre a área de pesquisa e representar a Apta (Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios), esteve presente a pesquisadora científica, Sonia Maria Nalesso Marangoni Montes, que desenvolve trabalhos buscando resolver os problemas relacionados à batata-doce. A profissional aponta que a pesquisa é uma área em constante crescimento e que tem contribuído com a recuperação da produtividade, precocidade e qualidade da produção da batata-doce na região.

“É uma área que precisa ser colocada em evidência, para receber mais apoio e, assim, crescer e se fortalecer ainda mais”, ressalta Sonia. Acrescenta que o evento é relevante para levar informação à agricultura familiar e ao pequeno produtor, haja vista que, num raio de 150 km, há cerca de 5 mil hectares de plantação de batata-doce.

Atuante na plantação da cultura desde os sete anos de idade, o produtor rural, Sadao Suyama, 50 anos, considerou o evento como um início para o apoio no setor. Desde que começou a trabalhar na área, ele nota que houve um avanço na cultura deste alimento, “mas ainda falta muito a ser conquistado”. “Hoje o trabalho ainda é todo manual, porque nenhum produtor quer se arriscar a utilizar as máquinas de plantio e colheita, porque são muito caras. Outra questão é a valorização dos produtores do interior, que colaboram com a maior parte da produção”, relata.

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