A verdade vos libertará
João 8.32
O tema em questão é de extrema urgência em todo o mundo contemporâneo, civilizado. O Brasil não fica fora deste debate.
Para tanto é consenso que a transformação da desajustada, confusa e violenta situação de nosso tempo passa pelo planejamento, operacionalização e socialização de um projeto educacional que envolva: conteúdos (conscientização), humanização (cidadania) e solidariedade (educação para todos/inclusão).
A educação formal coloca-se como interlocutora neste processo de humanização e acredita que é de fundamental importância a mudança de atitude do cidadão/cidadã frente às duras realidades que marcam a sociedade nos dias de hoje. Assim, de forma consciente, deve se fazer a opção teórica pela formação cidadã para fundamentar as suas atividades, sobretudo, em tempos de pandemia.
Sabe-se, desde a Grécia Antiga, que não há exercício efetivo de cidadania sem que homens e mulheres de uma polis /cidade reconheçam suas garantias no interior da sociedade em que estão inseridos. Somente nesta direção é que se tornam seres políticos, portanto, históricos: inconformados com a situação por vezes construída à revelia e que se apresenta como pronta, acabada e definida.
A educação humanizada e solidária quer levar os educandos a uma dimensão de vida cidadã comprometida consigo, com o próximo e com o meio ambiente - parte integrante da sua existência comum.
A educação humanizada e solidária precisa criar oportunidades para todos e todas deslegitimando a meritocracia que privilegia apenas os que estão no topo da pirâmide social.
A educação humanizada e solidária pretende a elaboração de uma educação integral e uma prática cidadã inclusiva e amorosa para com o outro em plena e obediente alteridade.
A maior conflagração que uma nação pode fazer é a revolução do conhecimento. Qualquer país sabe que apenas o conhecimento iluminará os homens e mulheres em sua luta pelos ideais de liberdade, igualdade e justiça.
Portanto, é preciso educar social e historicamente humanizando moços e moças para o exercício da cidadania; excluindo de vez a intolerância com o diferente; inserindo as pessoas com necessidades educacionais especiais e, oportunizando aos mais simples, o acesso aos saberes formais aliados à vida/existência na direção de um Brasil mais justo, solidário e humano.
As férias escolares estão acabando!