Cuidar dos pais idosos não é tarefa das mais fáceis, principalmente se são teimosos, não aceitam fazer mudanças, mesmo pequenas. Muitas vezes há a necessidade urgente de contratar um cuidador – alguém com experiência, não um familiar improvisado - para que não aconteça nenhuma situação de risco. Porém, não se consegue convencê-los.
Mas, quais motivos dessa aversão em se ter um cuidador? E como conversar e negociar essa necessidade?
A resposta “Não quero, e pronto!” é muito comum. Você responsável pelo idoso precisa pesquisar quais fatores são implicados. Será preciso ter muita paciência e tempo para conversar para descobrir.
Quando há deficiências de órgãos do sentido (como deficiências auditivas) e da mobilidade, os idosos podem ter vergonha de serem expostos a desconhecidos, já que antigamente eram extremamente ativos. A presença de alguém lhe tirando a privacidade e independência também é um argumento comum.
O aumento da violência e insegurança e ter, numa idade avançada, limitações físicas e cognitivas, faz com que o medo de maus tratos e roubos seja mais um fator. Por fim, doenças graves podem impedir amplo discernimento: pacientes, por estarem muito deprimidos, ou terem derrames, doença de Parkinson e Alzheimer produzindo demências, podem ter memória frágil ou intensa confusão mental e mudanças brusca na personalidade, recusando o cuidador.
- Três condutas para convencer o idoso a aceitar um cuidador:
Identificação das causas e, em conjunto com isso, muita paciência para entender o lado do idoso e conversar e explicar. Em seguida, apresente o cuidador aos poucos. Na adaptação entre os dois já dentro da casa, é interessante ter um breve tempo de convivência para que as duas partes se apresentem sem o compromisso de já assumir os cuidados.
Por fim, esteja presente. Com o cuidador de idosos já trabalhando dentro de casa, ainda é preciso que os familiares estejam presentes no dia a dia, fazer visitas frequentes e conversar com idosos sempre.
