Passada a agitação característica do final do ano, quando as famílias brasileiras começam a se movimentar para a compra dos presentes para pais, filhos e amigos; programação de viagens durante o Natal e ano-novo; e aquisições dos comes e bebes que serão consumidos durante as festividades, há uma pausa tranquila antes da festança recomeçar com os quatro dias de carnaval. Este é um momento propício para as pessoas analisarem as despesas com que fecharam o ano anterior e fazer um planejamento daquele que está só começando.
Isso porque, assim como o ano termina com gastos significativos, também se inicia com outros também expressivos e que, diga-se de passagem, pesam no bolso. Afinal, nos próximos dias, as prefeituras começam a distribuir os talonários do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano). Paralelo a isso, a Secretaria da Fazenda já permite a consulta do valor do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículo Automotor). E, para quem tem filhos, esta é a época de investir no material escolar, que também custa caro.
Aproveitando tal compreensão da sazonalidade das contas, os consumidores podem começar a mapear seus gastos durante o ano inteiro. Por isso, é muito importante que, passados estes compromissos iniciais, comecem a reservar recursos no decorrer dos 12 meses, a fim de lidar com despesas imprevistas, que estão suscetíveis a aparecer nos mais diferentes momentos. A partir desta avaliação prévia sobre a situação do orçamento pessoal, é importante detectar também quais são os dispêndios desnecessários que estão comprometendo a renda e, com isso, eliminá-los.
Embora todo mundo goste de fazer viagens e compras, é fundamental que os consumidores verifiquem quais são os momentos propícios para fazê-las e, se ainda não for a hora, não há nada de errado em adiá-las um pouco, com o objetivo de evitar uma inadimplência indesejada e difícil de ser solucionada mais tarde. Quando priorizadas todas as contas e identificado algum excesso no orçamento, daí pode ser uma boa oportunidade para tirar um descanso ou adquirir algo sonhado, afinal, ninguém é de ferro. Com isso em mente, certamente todos terão um ano mais desafogado e com menos possibilidades de endividamento.
