Resiliência: capacidade de se recobrar facilmente ou se adaptar à má sorte ou às mudanças. Em uma breve pesquisa na internet, é possível encontrar esse conceito. Algo fácil de ser encontrado, mas, na prática, difícil de ser concretizado. É preciso ousar da resiliência, porém, não é tão fácil exercercê-la.
No entanto, as histórias que se entrelaçam com as trilhas caminhadas, apresentam exemplos incontestáveis de resiliência. Uma dessas histórias está contada na edição de hoje, a do casal Bruna e Bruno, dois jovens de Santo Anastácio, cegos, que encontraram na deficiência deles a maneira leve de levar a vida e motivar outras pessoas.
Os dois, descobriram em suas próprias histórias, a fonte de inspirar a vida do outro. Com a impossibilidade de enxergar a vida com os olhos, veem as cores com a alma e o coração. A sensibilidade aguçada faz com que o amor que existe entre o casal seja inspirador e colabora para uma visão diferenciada da vida. Nem sempre as coisas são tão difíceis quanto parece e, se brincar como o jogo do contente, é possível encontrar o melhor lado da vida. Basta ter resiliência.
A história do casal, por si só, é encantadora. As publicações são inspiradas nas vivências dos dois, seja na vida individual, ou de casados. Uma delas, e que inspirou Bruna a escrever um e-book. Como publicado na matéria veiculada hoje neste diário, eles têm muitos sonhos como casal, e um dos maiores é alcançar um grande número de pessoas para levarem uma palavra positiva. E foi desse sentimento que nasceu a página @ umaromaderesiliencia no Instagram.
É uma lição de vida para todos em um ano tão difícil, em que a reinvenção foi necessária em tantos momentos. Em que a resiliência ganhou força e lugar especial na rotina de uma boa parte da população, para poder superar as adversidades da vida, principalmente durante a pandemia. Bruna e Bruno são exemplos que, quando se quer e há força de vontade, as dificuldades se tornam detalhes e símbolos de motivação para transformar em algo positivo, abençoado e inspirador.
