Interestadual de Judô reúne 120 atletas em PP

Encontro teve a participação de 15 associações do esporte, dos Estados de São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul, no PUM

Esportes - THIAGO MORELLO

Data 13/10/2017
Horário 13:34

O PUM (Parque de Uso Múltiplo), em Presidente Prudente, recebeu, nos últimos dois dias, o Treinamento Interestadual de Judô, que reuniu aproximadamente 120 atletas, dentre os Estados de São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul. Com a participação de aproximadamente 15 associações, o evento foi realizado pelo Centro de Lutas Nelson Morimoto e pela 13ª Delegacia Regional de Judô. No local, judocas, professores e família de atletas compareceram para prestigiar o momento, que foi utilizado para troca de experiências e disseminação da modalidade.

O professor de judô Nelson Morimoto, conta que a ideia de realizar o Interestadual surgiu de uma parceria conjunta com as academias dos Estados participantes. “A gente sempre promoveu encontros desta conotação, mas sempre em um número menor de participantes. Com isso, vendo a vontade e necessidade desse intercâmbio, a gente juntou o útil com o agradável”, avalia. Útil porque o momento proporciona a troca de experiências e agradável pela chance de reencontrar amigos do esporte, ainda de acordo com Nelson.

Aliás, o professor de Educação Física, Nicodemos Júnior, 48 anos, que viajou 600 km direto de Ponta Porã (MS), trazendo 40 alunos, completa o que foi dito por Nelson, ao lembrar que, na maioria das vezes, os atletas que competem acabam não tendo tempo para ter esse feedback rápido durante as performances, além de conhecer melhor seu adversário e falar com amigos que conheceu pela modalidade. Ele, que tem o judô inserido em sua vida há 40 anos, argumenta que durante o treinamento também existe a chance de ensinar melhor sobre o que o esporte traz, mas não é visto a olho nu, fisicamente: a disciplina.

“Não é visto porque a gente entende que essa conduta de respeito vai além da atividade. Ela é levada no dia a dia, e quem passa pelo esporte, mesmo aposentando, leva sempre isso consigo”, continua Nicodemos. Compartilhando do mesmo pensando, Nelson também aproveita para lembrar que o evento deixa de lado qualquer rivalidade, no qual os alunos não se veem como adversários, mas sim como amigos, de modo que um ajuda e ensina o outro.

Aliás, deixar de lado, pelo menos toda ambição de crescer no judô e competir em representação de academia, é algo garantido pelo judoca Anderson Rezende, 27 anos, de Lucélia. Aí você pergunta o porquê dele continuar em treinamento. A reportagem fez a mesma questão e ele estufa o peito para dizer que encontrou no esporte a disciplina que precisava. “O treinamento é válido para quem quer seguir carreira e também para quem ama o esporte e não quer parar, como eu”, argumenta. Treinando desde os 13 anos, àqueles que querem viver do judô, o conselho do judoca é o seguinte: dedicação e esforço.

Publicidade

Veja também