Ipem vistoria 170 taxímetros em Prudente até sexta-feira

O Ipem-SP (Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo) promove até sexta-feira, em Presidente Prudente, a verificação anual de taxímetros. De acordo com o instituto, 170 taxistas deverão se apresentar no Velocity ao longo da semana, conforme agendamento realizado previamente. Na manhã de ontem, 37 táxis foram apurados e nenhuma irregularidade foi encontrada. O especialista em metrologia e qualidade, José Gilberto Molina, explica que o objetivo da fiscalização é identificar se os valores apontados pelos aparelhos são compatíveis com a distância percorrida pelos profissionais, a fim de inibir qualquer erro que prejudique o consumidor.

Segundo o agente fiscal, caso os números indicados estejam dentro dos parâmetros tolerados, o taxímetro ganha um lacre amarelo, que impede o acesso à regulagem do equipamento, e o selo do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) com a legenda “verificado até 2018”. Por outro lado, se o resultado for discordante, o condutor é reprovado no exame e tem o prazo de 10 dias para manifestar defesa ao órgão, ficando impedido de exercer a atividade enquanto a situação não for regularizada. Já aqueles que não comparecerem estão sujeitos à autuação. Conforme o instituto, as multas variam de R$ 500 a R$ 5 mil, dobrados em caso de reincidência.

O Ipem comunica que, na data da vistoria, o taxista ou responsável pelo veículo deve apresentar o alvará de estacionamento fornecido pela Prefeitura; o certificado de registro e licenciamento de veículo, na categoria aluguel; o certificado de verificação do instituto, referente ao exercício de 2016; GRU (Guia de Recolhimento da União) quitada; comprovante de endereço; e guia de serviço fornecida por oficina credenciada devidamente autorizada para execução das atividades no exercício de 2017 e que efetuou a mudança da tarifa.

O instituto ainda orienta que o lacre amarelo e o selo do Inmetro são a garantia de que o taxímetro foi devidamente verificado, logo, se o lacre estiver rompido, o consumidor não deve aceitar a corrida. “Em alguns casos, poderão ser encontrados com a etiqueta ‘verificado até 2017’, pois pode ser que o instrumento ainda não tenha sido verificado, devido ao cronograma conforme o alvará”, expõe. Destaca também que o valor da bandeira é determinado pela administração pública de Prudente, no entanto, o passageiro deve estar atento ao horário em que as bandeiras um e dois podem ser utilizadas, a fim de não desembolsar mais em uma corrida. Qualquer irregularidade pode ser denunciada pelo consumidor por meio do 0800 013 05 22.

Ganho ao consumidor

O taxista Cosme Durvalino dos Santos, 49 anos, pondera que a apuração realizada pelo Ipem é uma medida favorável ao consumidor, já que impede o aumento indevido do preço. “É uma forma de garantir um táxi mais seguro”, avalia. O taxista Antônio Vagner Maranho, 66 anos, também acredita que é o consumidor quem tem a ganhar. “O passageiro merece saber se o taxímetro está marcando o valor correto”, considera.

Olho

“O passageiro merece saber se o taxímetro está marcando o valor correto”

Antônio Vagner Maranho,

taxista