Leite materno: “padrão ouro” da alimentação

EDITORIAL - DA REDAÇÃO

Data 22/04/2021
Horário 04:14

Considerado o “padrão ouro” da alimentação, o leite materno é, sem dúvida, o que há de melhor a ser oferecido aos bebês. Apesar de ser algo extremamente natural, são muitos os mitos que circundam a amamentação, deixando as mamães, principalmente as de primeira viagem, apreensivas e frustradas. Receio de o leite não descer, de ser “fraco”, de não sustentar o bebê...tudo isso passa pela cabeça delas, quando, na realidade, quanto mais confiante e relaxada a mulher estiver, melhor será tanto para ela como para o recém-nascido.
É comum que, logo após o nascimento da criança, a mamãe sinta uma certa dificuldade em amamentar. Quando é o primeiro filho então...tudo é uma grande novidade! Mas, aos poucos, tudo vai se encaixando, o bebê começa a sugar corretamente o seio da mãe, ela se sente cada vez mais próxima do pequeno, e nasce uma cumplicidade inigualável. Somente quem já amamentou sabe o quão especial é esse contato entre mãe e filho. Claro que há casos em que a mulher não consegue amamentar, ou simplesmente, opta por oferecer fórmulas ao bebê...mas, com certeza, o ideal é que a criança receba o leite materno para seu pleno desenvolvimento – tanto físico quanto emocional e afetivo, afinal, durante a amamentação, surge um grande vínculo.
Quando o bebê nasce prematuro, entram em cena os bancos de leite humano, tão cruciais neste momento. Por isso, as doadoras são tão importantes, pois elas ajudam a alimentar outros bebês. Como forma de incentivar esse gesto tão nobre, a Câmara de Presidente Prudente aprovou um projeto de lei que isenta as doadoras de leite humano de taxa de inscrição em concursos públicos. O texto ainda segue para a sanção do Executivo, para que passe a valer. É algo simbólico perto da magnitude da doação de leite, mas qualquer ato que incentive gestos solidários é de extrema importância.
Vale pontuar que os índices de aleitamento materno estão aumentando no HR (Hospital Regional) Doutor Domingos Leonardo Cerávolo, em Prudente. Conforme levantamento realizado na unidade, entre as 337 mamães que tiveram seus bebês no hospital nos primeiros três meses deste ano, 286 dedicaram-se à amamentação exclusiva aos pequenos, ou seja, cerca de 85%. Trata-se de um grande avanço! Quem sabe um dia esse índice não alcance os 100%?

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