Liderança e empatia

OPINIÃO - Walter Roque Gonçalves

Data 26/09/2020
Horário 04:28

Os líderes inspiram, encorajam, acolhem e trazem esperança para equipes, sobretudo em tempos de incertezas. É como Martin Luther King dizia “a verdadeira medida do homem [...] [está em] como ele se mantém em tempos de controvérsia e desafio”. A matéria de capa deste mês, da revista Você S/A, “De qual líder precisamos agora?”, traz reflexões importantes para os gestores neste momento. Neste cenário que vivemos atualmente os líderes fazem ainda mais diferença, mas qual é o tipo líder que se destaca neste momento?
Pelo que apontam os especialistas entrevistados pela revista Você S/A, “as habilidades requisitadas são essencialmente humanas”. Aquele tipo de líder autoritário, que conquista respeito com base no medo, não assume seus erros e dificuldades, definitivamente não está em alta. Este é o momento de criar, inovar, encontrar novas saídas. O conhecimento adquirido até o momento pode não ser mais tão útil quando era antes e encontrar novas saídas pode ser o divisor entre uma empresa lucrativa ou moribunda.

Aquele tipo de líder autoritário, que conquista respeito com base no medo, definitivamente não está em alta

O consultor Márcio Fernandes, especializado na formação de lideranças, esclarece que o perfil ideal é “o líder mortal [que] consegue assumir suas fragilidades, não tem medo de dizer que não tem todas as respostas, mas se mantém próximo. Cria saídas novas junto com o time e passa a tranquilidade de que fará o que tiver de ser feito”. A zona de conforto é algo proibido, o estado de alerta constante é um escudo contra prejuízos e o trabalho em conjunto permite encontrar novas soluções e atender as necessidades de mudanças exigidas pelas mudanças de hábitos dos consumidores.
Dentre as habilidades essenciais do líder que se destaca, a empatia figura dentre as mais importantes. A habilidade de perceber as coisas pela ótica dos outros gera informações valiosas que apontam para o melhor caminho a se seguir. Estratégias vencedoras passam pela empatia, tanto para entender melhor as necessidades e desejos dos clientes como para motivar e orientar melhor a equipe de trabalho. Quando a empatia é usada da forma correta, não existirão erros, apenas acertos e aprendizados.


 

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