Crimes bárbaros são assustadores e enchem o coração de todos de muita revolta. Não tem como não se questionar os motivos banais e como um ser humano consegue maltratar o outro. E quando se trata de criança, então. Chega a dar arrepio, nojo, náuseas. Com bebê, é um sentimento que não tem explicação. Como pode fazer algum mal para um ser tão inocente e indefeso?
Não tem como explicar, não há explicação para tal ação. Os que vêm à tona são só uma parcela perto de tantos pequenos que tanto sofrem – pasmem – dentro da própria casa. Por aqueles que deveriam defendê-los e proporcionar segurança. Mas, fazem o contrário.
Um crime chocou Presidente Prudente no fim de semana. Pais foram presos acusados de matarem o próprio filho, um bebê de pouco mais de dois meses de vida. Como noticiado neste diário, após audiência de custódia realizada no sábado, o TJ-SP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo) decretou a prisão preventiva do casal acusado pela morte do próprio filho, de dois meses de vida. O crime ocorreu na sexta-feira, no bairro Jardim Morada do Sol, em Prudente. Na mesma noite, o delegado Eduardo Iasco informou à reportagem que os médicos adiantaram o resultado do laudo da necropsia do bebê. De acordo com a autoridade, o pequeno morreu em virtude de sufocamento por asfixia mecânica por sufocação direta. Ainda, foi constatado traumatismo encefálico e politraumatismo recente com múltiplas fraturas. Os pais relataram que o bebê estava dormindo no berço, quando acordou chorando. Ao se aproximarem da criança, notaram que ela vomitava sangue. Por orientação de uma tia, levaram o bebê ao ESF (Estratégia de Saúde da Família) Doutor Kasumaro Mushá. Na unidade de saúde, foi prontamente atendido pela equipe. No entanto, verificou-se que já não havia mais sinais vitais.
É um cenário horrível, uma situação inimaginável. É difícil explicar o que falta no coração de pais ao fazerem algo assim para com seus próprios filhos. Falta Deus! Falta muito o dom da maternidade. Falta tanta coisa, que é difícil explanar aqui. Que Deus cuide desses pequenos indefesos, jogados nas mãos desses seres nada humanos, capazes de tantas atrocidades. Mais paz!
