Martinópolis quer implantar serviço de Zona Azul

REGIÃO - Rogério Lopes

Data 05/08/2015
Horário 10:32
 

A Prefeitura de Martinópolis pretende implantar o Sistema de Estacionamento Rotativo Pago de Veículos, popularmente conhecido como Zona Azul. O motivo, segundo o prefeito Antonio Leal Cordeiro, Tonho (sem partido), é reduzir o problema de falta de vagas para estacionar na área central do município. A proposta foi encaminhada para a Câmara Municipal, através do PL (Projeto de Lei) nº 18/15, para análise e, posteriormente, votação em sessão ordinária.

O prefeito informa que o valor cobrado foi estipulado em R$ 1 para uma hora de permanência na localidade, podendo ser renovado por mais uma hora, totalizando, no máximo, duas horas de estacionamento. Caso o condutor renove a parada, será cobrado mais R$ 1.

Tonho explica que, no momento, a cobrança ocorreria apenas em três vias onde o fluxo de veículos é maior: Avenida Coronel João Gomes Martins, Rua Nove de Julho e Avenida Padre Jorge Summerer. No entanto, o administrador não descarta que, futuramente, outras vias possam receber o serviço de cobrança.

O chefe do Executivo ressalta que, assim como ocorreu em outras cidades, o número de veículos na cidade aumentou consideravelmente e muitas pessoas deixam os carros estacionados nas ruas no período em que estão trabalhando. A situação acaba dificultando a vida dos que precisam para no centro para fazer compras. "Por isso precisamos de uma medida para ‘criar’ vagas para a população", salienta.

Ele acredita que o projeto será aprovado na Câmara e também pelos munícipes. "Acho que é um bom meio e as pessoas vão nos apoiar", frisa o prefeito.

O PL prevê ainda a isenção de cobrança para motos, que terão lugares definidos para estacionarem.

 

Entidade

Conforme consta no projeto, o serviço de administração/venda, fiscalização e supervisão da Zona Azul pode ser feito por parte da prefeitura ou entidade filantrópica a ser contratada através de processo de licitação. Caso ocorra a aprovação do sistema, segundo o prefeito, é provável que propague a participação de uma instituição, com vistas a repassar 90% da arrecadação para ajudar nas despesas, ficando apenas 10% para os gatos com o serviço (confecção de talonário, de coletes para os vendedores, entre outras despesas). "É uma forma de ajudar uma entidade da cidade", considera.

 
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