Mesmo com números favoráveis, pandemia ainda não acabou!

EDITORIAL -

Data 28/11/2020
Horário 04:16

Enquanto diversos países da Europa voltam a fechar suas atividades comerciais com a chegada da segunda onda da Covid-19, muito se especula sobre a possiblidade de, dentro de alguns meses, esse ser um cenário também possível de ser encontrado no Brasil. Ao mesmo tempo em que surge tal preocupação, no entanto, o presente momento é de resultados “favoráveis” em relação a alguns aspectos da pandemia no país: ontem, o Estado de São Paulo divulgou que a taxa de ocupação de leitos, por exemplo, está abaixo de 60% em todas as regiões, incluindo a de Presidente Prudente. Isso, no entanto, não é motivo para que as medidas de segurança sejam afrouxadas. Pelo contrário! 
Há quem acredite na nova onda da Covid-19 e há quem diga que esse cenário não chegará ao Brasil. Independente da crença, não se pode deixar de lado o fato de que, se os resultados estão bons, é preciso mantê-los para que a situação continue estável e não volte a fechar comércios e causar transtornos às famílias que possuem tais atividades como sustento. 
O que se vê em todo o país, e não poderia ser diferente na maior cidade do oeste paulista, porém, é que muitos ainda desafiam a doença que já tirou milhares de vidas em todo o mundo, uma vez que festas clandestinas e aglomerações irresponsáveis ainda são comuns de serem encontradas. E a culpa das futuras novas ondas, mesmo assim, lá na frente, ainda deverá ser jogada nas costas dos governos ou a imprensa, que apenas apresentam os dados causados pela doença, mas também, é claro, pela própria população.
Por falar em dados, como mencionado no início do texto de que o cenário estava “favorável”, na 48ª semana epidemiológica do Plano São Paulo, a equipe de saúde do governo estadual informou, durante coletiva de imprensa ontem, que é possível verificar uma queda de 11% no número de casos de coronavírus em relação à semana epidemiológica anterior, ao mesmo tempo que uma relativa estabilidade no número de internações, com leve incremento de 1%. O índice de óbitos causados pela Covid-19 registrou queda pronunciada de 15%. 
Se os números já são satisfatórios de serem analisados, claro, pela perspectiva de manutenção de casos e não de aumentos expressivos, é preciso um esforço coletivo para que todo o trabalho, especialmente dos profissionais da saúde, não tenha sido em vão. 
 

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