Munícipes se queixam de comércio fraco e querem casas populares

PRUDENTE - ANDRÉ ESTEVES

Data 14/05/2017
Horário 23:02
 

Por ser um bairro pequeno, com cerca de mil habitantes, os munícipes da Vila Nova Prudente sofrem com a falta de estabelecimentos comerciais. A dona de casa Cláudia Cristina de Oliveira, 42 anos, diz que o local não oferece aos seus residentes mercados nem farmácias. Desta forma, reivindica a implantação de casas populares no loteamento do Século 21 e outra em uma área rural no fundo do bairro. Isso já havia sido pauta de um abaixo-assinado criado pela Associação de Moradores do bairro em novembro de 2014 e noticiado por este periódico.

Jornal O Imparcial Moradores pleiteiam casas populares para impulso econômico

O pedreiro Adriano Bernardes da Silva, 41 anos, acredita que a iniciativa valorizaria o bairro, promoveria o desenvolvimento e, consequentemente, garantiria o impulso econômico. A faxineira Maria Rodrigues Alves, 59 anos, e a dona de casa Maria José Santos Rosa, 65 anos, também sentem falta de um comércio mais abastecido. Na falta de supermercados, elas recorrem a pequenos bares situados na vila. "Quando precisamos de algum produto de última hora, esses bares quebram um galho. Mas se formos fazer compras grandes, é necessário ir para outros bairros da cidade. Normalmente, aproveitamos uma viagem só para o centro e já resolvemos todos os compromissos", comentam.

Procurada, a Secom (Secretaria Municipal de Comunicação) informa que o loteamento do Século 21 trata-se de um loteamento particular, aprovado pela Seplan (Secretaria Municipal de Planejamento, Desenvolvimento Urbano e Habitação) em 1º de março de 2000. Sendo assim, compete à loteadora dar sequência ao projeto, com abertura de ruas e demais obras de infraestrutura. "Em relação às demais áreas rurais no entorno, são propriedades particulares, com mata de preservação. A região também conta com outra faixa de área verde que está vinculada ao Estado, de uso do Recinto de Exposição Jacob Tosello", pontua.

 
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