Não é de hoje que, no Brasil, as empresas amargam dificuldades financeiras e o ajuste de contas está cada dia mais difícil à classe empresarial. Categoria esta prejudicada pelos altos impostos, detentora de baixo estímulo de produção e impactada diretamente pela queda no consumo pelas famílias, que na mesma situação, precisaram adequar seu orçamento, enxugando custos e buscando alternativas para manutenção de suas despesas básicas à sobrevivência.
Nos últimos anos, a sociedade fez para sobreviver e as esperanças de mudança ainda motivam o caminhar, ainda que sobre difíceis terrenos. O mercado tem apresentado melhora, mas a passos lentos. E a necessidade de injeção de ânimo é urgente. Tanto nas redes públicas quanto privadas, houve o estacionamento de investimento e as demandas são maiores a cada dia.
E, aqui, na região oeste do Estado de São Paulo, na divisa com o Mato Grosso do Sul e Paraná, que ofertam incentivos fiscais diferenciados aos empreendedores, a evasão empresarial é uma realidade, bem como o amargo título de estarmos entre as regiões mais pobres do Estado. Segundo o IPRS (Índice Paulista de Responsabilidade Social) 2016 – último divulgado -, a 10ª RA (Região Administrativa) ocupa a terceira pior posição, sendo a 14ª de 16 regiões administrativas. Atrás de Prudente, respectivamente, as RAs de Itapeva e Registro.
E mesmo diante de tamanha dificuldade, acreditamos e lutamos em prol do desenvolvimento desta região e, esta folha tem trabalhado arduamente para que a boa qualidade de vida seja uma realidade diária na vida de todos aqueles que aqui mantêm seus negócios e/ou residem. E, assim, boas notícias devem ser propagadas.
A abertura de 780 vagas de trabalho em um novo empreendimento imobiliário é destaque nesta edição, pois acreditamos que todo mercado será beneficiado com a movimentação econômica gerada por obras como esta. Trará poder de consumo a muitas famílias. E, o número de oportunidades pode ser ainda maior, uma vez que a expectativa da construtora é a edificação de 2 mil moradias. Além disso, a Prefeitura de Prudente planeja outras 2,5 mil casas, a serem negociadas com outras empresas do ramo da construção civil. E qualquer investimento gera um ciclo, uma vez que obras de infraestrutura e serviços públicos surgem no cronograma para atender a população daquela região.