O que comemorar?

OPINIÃO - Marcos Alves Borba

Data 05/05/2021
Horário 04:30

Podemos dizer que o ano de 2021, ainda e por enquanto, fica à mercê de ser totalmente atípico em relação ao ano de 2020. Quando um verdadeiro tsunami, e bendito vírus invadiu nosso planeta, todos ficamos atordoados, sem rumo, e na grande expectativa do que fazer e por onde fazer. Ficamos (e ainda continuamos) numa ansiedade de que as coisas pudessem ter um outro destino, menos dolorido e mais esperançoso. 
Assim ficamos nos perguntando e tentando ver qual melhor alternativa, até na sublime reviravolta de repensar nossas ideias e desejos, acreditando o quanto nossa esperança é verdadeira e forte. Assim, de maneira muito mais clara e necessária, tentamos esmiuçar as coisas para que não tenhamos dúvidas de nossas atitudes, quando feitas por qual área podemos tomar coragem mais justa. Se nesse exato momento muitos estejam refletindo em qual caminho primeiro seguir, é de muitas opiniões que se priorizam aquilo que se tem interesse. 
O momento da educação é delicadíssimo, devido um grande vai e vem das crianças e adolescentes nas escolas. Retoma o conteúdo. Programam-se as avaliações. Dias da turma “A”, dias da turma “B” e que nas incertezas em poder atender presencial e em outros momentos online, seja possível o quanto uma deficiência irá marcar essa geração. Sendo que de maneira muito simples e irritante vem a pergunta: quem se responsabiliza por elas, os pais ou a escola? De maneira clara e objetiva o trabalho árduo de ambos, e sem querer exagerar, todos só podem ganhar com isso, se souber com muita responsabilidade, fazer o caminho de ida e volta. 
Quando falamos da educação, que sempre será o carro chefe de qualquer nação mundial, é base suficiente se quisermos um país crescente e crente em suas realizações, como forma de acreditar num povo que busca uma formação. 
Mas a área mais delicada nesse exato instante, sem nenhuma dúvida que seja, é a saúde. O que faz com que grande parte dos setores da sociedade se mobilize e tente da melhor forma possível, pensar e caminhar juntos. O Brasil sempre foi um país muito solidário, fazendo do impossível a verdadeira arma da união. E quando menos esperamos, surge uma nação com sede de justiça. Seja possível, que nesse exato momento, muitos não queiram antecipar feriados, muitos não queiram datas comemorativas, mas apenas o respeito e a humildade de poder ter uma nação com homens no poder, justos de suas atribuições. E isso infelizmente é a minoria. O Brasil urgentemente precisa acordar. Precisa urgentemente se unir. Humildemente se entender e ver o que realmente se comemorar!
 

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