A COP – Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima é um tratado internacional resultante da Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, conhecida como a Cúpula da Terra, realizada no Rio de Janeiro em 1992, que estabeleceu as obrigações básicas das 196 Partes e da União Europeia para combater as mudanças climáticas.
Desde 1994, as Partes se reúnem anualmente para analisar o progresso na implementação da convenção, em que outros instrumentos que apoiam seu estabelecimento são propostos, avaliados e aprovados. Entre os dias 2 e 13 de dezembro de 2019, foi realizada a 25ª Conferência das Partes em Madri, Espanha, bem como a 15ª Reunião das Partes do Protocolo de Quioto (CMP15) e a segunda Reunião das Partes do Acordo de Paris (CA2M).
Cientistas e ambientalistas defenderam que o aquecimento acabaria desencadeando eventos climáticos extremos
O objetivo deste evento foi acelerar o combate às mudanças climáticas. Para tanto, um dos assuntos abordados durante a conferência foi a importância das energias renováveis e a necessidade da transição energética, especialmente a energia solar e eólica, e a diminuição do uso do carvão mineral e do petróleo. O segundo assunto mais tratado no evento foi a implementação do artigo 6º do Acordo de Paris, que trata do mercado de carbono, que na falta de consenso, foi mais uma vez adiado para o próximo ano.
Na conferência, cada país-membro das Nações Unidas se compromete a cumprir um conjunto de metas para evitar que o aquecimento global ultrapasse 2°C até o fim do século. Neste evento, cientistas e ambientalistas defenderam que o aquecimento acabaria desencadeando eventos climáticos extremos, tais como enchentes e queimadas, dentre outros, tomando como estudos realizados por vários países. Neste sentido, o secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Antonio Gutierrez, afirmou que “o mundo deveria parar a guerra contra a natureza e encontrar mais vontade política para combater as mudanças climáticas”.
