No inicio deste ano, após seis meses de paralisação, as obras de reforma e ampliação do Centro Olímpico de Presidente Prudente voltaram a ter continuidade. Em janeiro, a primeira etapa se encontrava 70% concluída. Hoje, 11 meses depois, apenas mais 5% foram acrescentados à obra, que alcança 75% da primeira etapa concluída. Enquanto isso, o sonho de ter um Centro Olímpico de excelência vai diminuindo entre a população e os profissionais esportivos prudentinos, que gostariam de um centro esportivo com direito a pista oficial de atletismo dentro das normas internacionais da modalidade, um novo ginásio poliesportivo, novas quadras para prática de diversas modalidades, conjunto aquático e campo de futebol, entre outras benfeitorias.
Sobre o prazo de finalização da obra, nenhuma data certa foi cravada pelo Executivo de Prudente, pois, segundo a Secom (Secretaria de Comunicação), “faltam recursos para que isto aconteça”. Atualmente estão sendo executados serviços na parte hidráulica e o revestimento (impermeabilização) das piscinas, conforme a pasta. O dinheiro repassado até o momento atinge R$ 4.284.840,00. Porém, de acordo com a Secom, ainda restam R$ 1.565.460,00 para serem liberados pelo Governo Federal, através do Ministério do Esporte. O prefeito Nelson Roberto Bugalho (PTB), inclusive, esteve em Brasília em busca de apoio para a liberação desta verba, mas, por enquanto, não houve retorno.
Uma dúvida pode surgir no cidadão ao ver a Prefeitura anunciar o investimento de R$ 20 milhões na reurbanização da Praça da Bandeira e do camelódromo, na região central da cidade, mesmo com a obra do Centro Olímpico longe de ser acabada. Mas, como repassado pelo Executivo, o investimento feito em cada setor é diferente. Por meio de nota, a Prefeitura afirma que “os recursos para essas obras são de fontes diferentes e com destinação específica”.
De acordo com o órgão, “a conclusão da primeira parte da reforma do Centro Olímpico, para a qual ainda resta ser liberado R$ 1,5 milhão, é executado com recursos do governo federal. A requalificação da Praça da Bandeira e do camelódromo deverá ser executada com recursos próprios ou mediante convênio com esferas superiores de governo. Cabe lembrar que, conforme a legislação vigente, não é permitido deslocar recursos conquistados para uma obra e aplicá-los em outra”, comenta o Executivo.
