A pandemia trouxe algumas mudanças no estilo de vida, rotina, maneiras de se trabalhar. Cada qual foi se adequando, respeitando os protocolos e se colocando em segurança. Assim, a medicina é um segmento que também evoluiu e colocou em prática algumas situações que já estavam em andamento e que passaram a ser divulgadas ainda mais. Um dos casos é a telemedicina.
Há muitas situações que uma palavra médica já basta para que o paciente possa dar andamento aos seus cuidados. Há uma série de especialidades autorizadas a fazerem consultas de maneira remota. E, isso, tem ajudado muito a população, já que o receio em sair de casa muitas vezes é grande.
Nesta semana, a Prefeitura de Presidente Prudente, por meio da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), inaugurou o serviço de telemedicina, implantado como medida de enfrentamento à pandemia da Covid-19. O primeiro atendimento aconteceu quinta-feira, no prédio do Programa DST/aids. A paciente, que preferiu não ser identificada, foi consultada pela médica infectologista, Maria Cristina Silva de Lima Dantas. O telesserviço inclui medicina, psicoterapia e enfermagem. De início, será destinado a pacientes assistidos no DST/aids. Posteriormente, será estendido à ESF (Estratégia de Saúde da Família) da Vila São Pedro e à UBS (Unidade Básica de Saúde) do Parque Cedral.
O serviço garante segurança aos pacientes e também à equipe, sem perder a qualidade. A telemedicina já é uma realidade e veio para ficar. A telemedicina está se tornando eficaz no período em que as aglomerações precisam ser evitadas, mas é um caminho sem volta para resolução de outros problemas da saúde. Não há como negar o avanço deste serviço. É irreversível este cenário, por ser muito ágil, dispensar locomoção e permitir que uma consulta se realize com toda segurança e eficiência. Ou seja, mantendo a responsabilidade e profissionalismo, é um serviço que não sairá de cena mais.
