Peer-to-peer

OPINIÃO - Walter Roque Gonçalves

Data 17/09/2019
Horário 04:38

As taxas de juros nas grandes instituições bancárias são sinônimo de dor de cabeça para muitos. Quando se pensa em empréstimo, logo vêm à mente os juros e o montante que deverá ser pago no final. Não rara, a procura por agiotas leva a ilusão de que o dinheiro será “mais fácil” e esquecem de que a agiotagem é crime contra a economia popular, passível de reclusão e multa, além de que, os juros envolvem ágil. Em contraponto existe o peer-to-peer, regulamentado pelo Banco Central há um ano.

O peer-to-peer (pessoa a pessoa) é uma modalidade de crédito em que as pessoas aplicam dinheiro de um lado e outras pessoas ou empresas pegam empréstimo de outro com juros menores e para quem financia, os rendimentos são maiores que o CDB e o Tesouro Direto, uma operação em que os dois lados saem ganhando. Esta opção - hoje legalizada - é foco de diversos aplicativos e portais na internet que fazem a intermediação: Social Cash, Social Bank e muitos outros.

O grande risco deste modelo é o calote, instituições financeiras estão geralmente mais preparadas para enfrentar situações de cobranças ou eventuais prejuízos com inadimplentes. O empréstimo peer-to-peer pode gerar resultados para o investidor melhor do que os conhecidos em investimentos tradicionais bancários, no entanto se o credor não pagar, o risco desta ação pode ser bem maior do que o imaginado.

Para o empresário que busca crédito no mercado, esta modalidade vem a somar, pois geralmente é com juros menor do que os cobrados pelos bancos, principalmente quando comparado ao cheque especial ou o de cartão de crédito. Este modelo fortalecido gera mais concorrência para os produtos bancários e com isto a possibilidade de juros menores praticados por eles. O peer-to-peer é mais um aliado na luta diária do empresário pela prosperidade, geração de empregos e giro de recursos na economia.

 

 

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