Pelo retrovisor ou pelo para-brisa?

OPINIÃO - Marcos Alves Borba

Data 24/02/2021
Horário 04:30

Neste exato momento, são notórias as instabilidades do que vem ocorrendo em nosso país, sendo que a minoria conhece e a grande maioria por enquanto não encontra forças para entender tudo isso. Se estamos, sóbrios das nossas atitudes pelos imprevistos diários, disso também não sabemos e, assim, vamos levando. Queremos que as coisas aconteçam e nos levem a caminhos mais serenos de uma vida mais saudável e produtiva. Sem dúvidas que nossa vontade sempre fica a um passo do que realmente seja o ideal, mas que por enquanto não sentimos o efeito real de que é chegada a hora. 
Seguimos por uma rota que talvez seja a mais imprecisa e insegura, pelo fato de grande parte das coisas acontecer e ficarmos inerte do que esperar e fazer. Assim, seja possível que qualquer setor esteja de mãos atadas por querer fazer e não ter a liberdade de poder realizar o necessário. É natural que passamos a agir de uma maneira que nossa visão macro possa estar um pouco além do que realmente seja, mas que por enquanto o nosso Brasil vive momentos turbulentos e muitos ainda estejam levando vantagem com isso.
Devido a nossa total insegurança e dúvidas de grandes incertezas que ainda estão por vir, sempre nos cabe a pergunta: a quem devemos recorrer? A quem devemos expor os fatos do vem ocorrendo? Evidente que grande parte do planeta vive seus momentos de imprecisão e sacrifícios, mas precisamos fazer a nossa parte de maneira a entendermos que ainda podemos. 
2021, sem nenhuma dúvida que a estrada por enquanto será longa, mas que devemos observar confiantes pelo para-brisa de maneira serena e firme, nem que precisamos desviar a rota e reconstruir tudo de novo. É salutar quando recorremos ao retrovisor, na garantia do que deu certo e precisa dar continuidade. Seria insano ousarmos da discrepância teimosia e não acreditar em tudo aquilo que foi possível, que deu certo, e que não iremos valorizar. É ilusório e infame não darmos valor em grande parte do que foi feito e veio o resultado. 
Ainda e por enquanto, infelizmente o egocentrismo continua estagnado naqueles que acreditam que fazem a diferença, e se prostram na ignorância de persistir que ainda podem. Se precisamos evoluir, acreditando que por menor que seja a nossa cidade e que temos uma gama em conhecimentos, pessoas, estruturas, espaços, etc, que as condições viáveis nos conduzam a não parar e fazer o melhor, dentro de tudo aquilo que seja possível e necessário. Precisamos urgentemente fazer a nossa parte. Empatia e gentileza fluem quando queremos.
 

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