Pensar fora da caixa... ainda podemos?

OPINIÃO - Marcos Alves Borba

Data 15/06/2022
Horário 05:00

Quantas e quantas vezes você já tenha dado sugestões, ideias e até criado projetos para que algo diferente fosse feito e assim poder de alguma maneira ter contribuído ao melhor das intenções em seu trabalho, na sua empresa? Quantas e por quantas vezes você se disponibilizou, se identificou e fez o seu melhor, para que aquilo que lhe foi solicitado fosse um diferencial e pudesse somar a outras ideias dadas? Então, que situação você já vivenciou e que se tivesse que fazer tudo novamente estaria disposto a encarar o desafio? Quantas vezes você foi convidado, e quando possível, sempre procurou pensar, mas “fora da caixa”, e lhe foi podado grande parte de suas ideias? Então, vai continuar ou vai desistir?
O que significa “pensar fora da caixa”? Não, não tem nada a ver com entrar em um caixote de papelão e depois sair dele para poder refletir sobre a vida. Essa frase é um jargão utilizado para se referir a encontrar soluções criativas e diferentes relacionadas aos problemas e situações pelas quais todos passam. Pensar fora da caixa é uma expressão derivada do inglês thinking outside the box, que significa “pensar” de forma inovadora e além dos padrões convencionais. O termo foi proposto por consultores de negócios das décadas de 1970 e 1980 e se tornou um clichê famoso do mundo dos negócios.
Precisamos de alguma maneira expor nossa “impulsividade serena” (que significa ousar com responsabilidade) aos nossos melhores momentos, e se possível, como forma de evolução contínua aos valores que norteiam sentido de alegria, de vida, de emoção e amor por aquilo que fazermos por prazer... sempre. Mas pelo visto, poucos entendem e praticam isso, por uma simples negação de que ser está fora do contexto, isto é, a vida não lhes permite acreditar que eles também podem...
Estamos cheios de vitimização, onde fazer acontecer de maneira espontânea não nos permite ser quem realmente somos... simples assim. Penso que quando já passei por empresas e muitas delas inovadoras e sempre em busca de se desenvolver e fazer acontecer, nos deparávamos com chefes/gestores insanos de suas condutas. Mas, de maneira leve e sem nenhuma presunção de menosprezar quem realmente nos conduzia, sentíamos o quanto que aquela ideia poderia fazer com que o pretendido fosse uma boa alternativa com resultados.
Infelizmente, chefes/gestores engessados em apego de seus limites, não permitiam nossas ousadias e assim nos conduzia à inércia. Fazer aquilo que realmente lhes permitia o normal, sem tentar, o que verdadeiramente baseado em sua síntese seria o que menos poderia dar um sentido de que valeu a nossa intenção.
O momento atual pode até nos oferecer e demonstrar incertezas, medos, mas também nos permite ousar com sabedoria de nossas intenções, desde que tenhamos a capacidade de tentar e fazer o que precisa ser feito. O dia que descobrirmos que nada no mundo é estático, aí sim, alguma coisa poderá ser mudada. Ou seja, ou a gente tenta, ou tudo continua como está!
 

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