Polícia registra ameaça na rodoviária de Rancharia

Segundo a vítima, supostos motoristas de empresa clandestina agrediram o filho dela e a ofenderam com xingamentos

REGIÃO - ROBERTO KAWASAKI

Data 22/07/2020
Horário 14:32
Cedida - Rapaz estava sentado no banco quando foi abordado por supostos motoristas
Cedida - Rapaz estava sentado no banco quando foi abordado por supostos motoristas

Na noite de ontem, duas pessoas procuraram a Delegacia de Polícia Civil em Rancharia, para registrar o crime de ameaça ocorrido no terminal rodoviário do município. As vítimas são mãe e filho que acusam três homens por agressões e xingamentos.

Os acusados são supostos motoristas de uma empresa não regularizada, que presta o serviço de transporte de passageiros. De acordo com a agente de viagem, 52 anos, terceirizada pela Andorinha, a confusão começou por volta das 20h40.

Conforme o boletim de ocorrência, o filho dela, que é açougueiro, foi abordado pelos três autores que alegavam que o rapaz de 26 anos havia tirado fotografias deles, mais precisamente, do ônibus que supostamente atua sem regularização. “Eles chegaram e começaram a perguntar o motivo”, afirma a mãe, que não entendeu a situação.

O filho estava sentado em um banco do lado de fora, de costas para o veículo. Segundo ela, os homens chegaram a dizer que iriam quebrar o aparelho. “Enquanto tentavam pegar o celular, os três partiram pra cima do meu filho, com chutes, pontapés e tapas”, lembra.

Naquele momento, uma viatura da Guarda Municipal passava pelo local e prestou atendimento. Segundo o registro policial, os guardas abordaram e qualificaram os autores. Porém, até a finalização da ocorrência eles não tinham sido apresentados no plantão.

Empresas clandestinas

A reportagem conversou com a empresa Andorinha. O gerente operacional, João Batista Hernandes Teixeira, diz que ameaças não são frequentes, e lamenta o ocorrido na noite de terça-feira.

Na oportunidade, ele alerta sobre os riscos a que estão expostas as pessoas que utilizam do transporte clandestino no município, “serviço” que observa com frequência. “Atrapalha o nosso trabalho e também coloca em risco a população”, afirma, lembrando da situação em que os três supostos motoristas se envolveram.

“Como que fica o comportamento dessas pessoas durante a viagem? Não têm preparo. É preciso conhecer quais as empresas que viaja”, afirma o gerente operacional.

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