Neste momento, seja ele bom ou ruim, precisamos seguir em frente, assim, mesmo não querendo em determinados instantes não nos cobrar daquilo que precisa ser realizado. Não precisamos ir muito longe quando as coisas por si só estão acontecendo e nos posicionando para os desafios a serem encarados da melhor maneira possível. Se todo dia é o dia, qual intuição irá nos permitir que omitir será a melhor saída? Estamos sendo pegos de surpresa diariamente e o mundo, por mais que queiramos nos safar, haja fôlego sem nenhuma exaustão de nossa conduta.
Queremos um posicionamento da tal liberdade, que para muitos nos foi transgredida, nos foi postulada sem que possamos pelo menos nos defender. Sem nenhuma dúvida que todos queremos que as coisas se acertem para o melhor de nossas vidas. A saúde, o desemprego, a economia, o grande translado de que já estejamos liberados para as nossas ações do dia que nos espera, isto é, aquelas de idas e vindas dentro de nossas rotinas.
É evidente que o mundo desde então não será mais o mesmo, e isso seria totalmente desafiador irmos contra esse entendimento. Bastasse querer subir em algum palanque (sozinho e pra ninguém) desejando o grito de liberdade, aquela que nos foi roubada sem a nossa permissão, meses atrás. Seria real nesse exato momento querermos achar um verdadeiro culpado? O que temos feito realmente durante esse período, para que as coisas melhor pudessem ser encaminhadas, e que grande parte das coisas tentasse voltar à sua rotina?
É salutar e muito louvável, pois queremos as escolas liberadas, o comércio se expandindo dentro do almejado, a saúde evoluindo sem nenhum efeito colateral, a economia na fluidez das porcentagens adquiridas, os resultados de tudo aquilo que, segundo os analistas, demonstraram possibilidades de crescimento e desenvolvimento de um país que se organizou e alcançou a sua meta.
Sem muito expandir de nossas dimensões previsíveis, creio que seria um marco, um grande momento e muito especial caso muitos se posicionassem sem olhar demais o próprio umbigo. E para finalizarmos, quem sabe, e por enquanto poderemos ter uma política em sã consciência de seu silêncio sem se opor e que somente a população daqui pra frente dará seu grito de liberdade às suas ações. Precisamos mesmo de maneira precisa e consciente, quais dos lados estão se debandando...