Programa Floresta+ Carbono

Desde o advento do Acordo de Paris, o Brasil como signatário da Convenção do Clima e maior detentor de florestas tropicais do planeta, assumiu compromisso voluntário (NDCs) de criar mecanismos para melhor contribuir para as emissões de gases de efeito estufa. 
Recentemente, o governo federal criou o Sistema RenovaBio e, em outubro de 2020, surgiu por iniciativa do Ministério do Meio Ambiente, o Programa Floresta+ Carbono, com o escopo de criar, fomentar e consolidar o mercado de pagamento por serviços ambientais em todos os biomas, a fim de reconhecer e valorizar atividades, projetos e prestadores de serviços ambientais, especialmente atividades que contribuem de forma significativa para a melhoria dos benefícios ecossistêmicos gerados pela natureza. 

Um dos benefícios ecossistêmicos mais importantes do programa é o aumento e manutenção dos estoques de carbono florestal

Um dos benefícios ecossistêmicos mais importantes do Programa Floresta+ é o aumento e manutenção dos estoques de carbono florestal, resultante da conservação e recuperação das florestas. Em linhas gerais, um crédito de carbono é a representação de uma tonelada de carbono equivalente, que deixou de ser emitida para a atmosfera, contribuindo para a redução do efeito estufa. Essa tonelada de carbono pode ser comercializada no mercado de forma a gerar benefícios econômicos que auxiliem a viabilidade financeira e a sustentabilidade de projetos de redução de emissões. 
A utilização de metodologias robustas garante que uma tonelada de carbono reduzida em qualquer lugar do mundo corresponda a uma tonelada de carbono real, mensurável e gerada a partir de um projeto que contribui para o desenvolvimento sustentável. Existem diferentes formas de geração de créditos de carbono florestal. Uma delas é por Redução de Emissões provenientes de Desmatamento e Degradação florestal (REDD+) e da conservação e o aumento dos estoques de carbono. Outra é o plantio e a recuperação de florestas nativas que sequestram e fixam carbono da atmosfera. Além do benefício da redução da emissão de gases de efeito estufa, esses créditos promovem a proteção dos territórios e da vida selvagem, conservação de paisagens, apoio às comunidades, entre outros.


 

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