Prudente planta 578 árvores para recompor mata ciliar

Foram plantadas espécies como ipê, jacarandá mimoso e pau formiga, que vão transformar o chamado Parque do Povo do Cambuci em área parecida com mata preservada

PRUDENTE - GABRIEL BUOSI

Data 17/05/2019
Horário 08:00
José Reis  - Plantio ocorreu em dois dias e somou 578 árvores plantadas pela pasta no Cambuci
José Reis  - Plantio ocorreu em dois dias e somou 578 árvores plantadas pela pasta no Cambuci

A Secretaria Municipal do Meio Ambiente concluiu ontem, em Presidente Prudente, o plantio de 578 árvores no Jardim Cambuci. Segundo a pasta, essa não é a primeira vez que um trabalho nesse sentido ocorre no local, cuja intenção é a de recompor a mata ciliar da bacia do Gramado, com o trabalho que durou dois dias. “Temos feito isso em toda a cidade, principalmente próximo de nascentes e córregos, pensando no meio-ambiente, mas também no bem-estar da população que por ali passa”, informa o titular da pasta, Wilson Portella Rodrigues.

O secretário lembra que a iniciativa surgiu a partir do cumprimento de compensações ambientais, nos espaços que, por algum motivo, passaram por um processo de desmatamento. Outros fatores influenciaram para a necessidade da ação, como o fato de ser um espaço aberto, com a invasão de animais e por causa do tipo do terreno. “Voltamos a plantar e, agora, faremos uma cerca ao redor para recuperar e preservar a área”.

Além disso, ele comenta que a intenção a partir de então é regar periodicamente as mudas que foram plantadas, com nutrientes como o fósforo, que garante um desenvolvimento mais rápido, e também hidrogel, para garantir a umidade do solo. “Muitas pessoas usam esses espaços como as academias da terceira idade, ou para a caminhada, então, vai além do meio ambiente, que será beneficiado a cada dia que passa, mas também aos moradores”.

No local foram plantadas espécies nativas como ipê, jacarandá mimoso, dedaleiro, ingá, embaúba, arueira pimenteira, pau formiga, entre outras que vão transformar o chamado Parque do Povo do Jardim Cambuci, em uma área parecida com uma mata preservada.

Sobre a intenção de transformar as nascentes no córrego da Cachoeira Grande, o biólogo da pasta, Andrée Gonçalves Vieira, lembra que ele desagua em outros rios, como o Rio do Peixe, e lembra que quanto maior a recuperação dessas cabeceiras, maior será a produção de água. “Isso porque, teremos menor incidência solar e proteção das copas das árvores, o que traz qualidade na água”. Por isso, a intenção é que em cinco anos as nascentes que hoje se parecem com “poças d’água”, ganhem novos rumos.

 

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